Super Final Fight Gold e porque precisamos de uma historiografia nos vídeo games

Há alguns anos eu conheci o curioso universo do OpenBOR, uma engine gratuita que permite a criação de beat’em ups 2D. Durante um curto período, eu testei alguns títulos para conhecer parte dessa cultura de desenvolvimento de jogos que até então eu não sabia da existência. Esse ano acabei tendo um segundo “despertar” no OpenBOR por conta dos três jogos da Merso Entertainment que zerei consecutivamente. Fui atrás de mais alguns títulos que eu havia ignorado e, ao todo, foram…. deixa eu ver aqui, um, dois, três, quatro, cinco – Jesus amado!QUATORZE jogos. Entre eles estava Super Final Fight Gold*.

*Plus!

Super Final Fight Gold é um fangame de Final Fight duh – de autoria do Pierwolf, um nome bem conhecido dentro da comunidade de OpenBOR. Esse foi um dos últimos projetos que ele trabalhou, onde ele uniu os personagens de franquia homônima com Street Fighter, uma vez que dividem o mesmo universo. É um beat’em up muito bacana, mas que não vou me aprofundar (hoje) porque o foco do texto será outro. Em vez disso, eu gostaria de falar um pouquinho do seu desenvolvedor.

Pierwolf foi uma das figuras mais proeminentes no cenário do OpenBOR, marcando presença desde as primeiras versões da engine. Ele tem alguns dos grandes clássicos da comunidade no seu catálogo, incluindo o fantástico Knights & Dragons: The Endless Quest que eu citei naquela minha lista de sete jogos para conhecer essa comunidade. Notem que o verbo está no pretérito perfeito, mas não se preocupem que não tem nenhuma fatalidade nessa história. Acontece que em 2021 o Pierwolf decidiu abandonar o OpenBOR devido uma série de aborrecimentos que ele teve ao longo dos anos.

Infelizmente a última gota d’água está relacionada ao Super Final Fight Gold e essa história que me deu a ideia para o texto. Apesar de eu ter entrado no modo pretensioso vídeo-ensaio, para minha surpresa não ficou tão grande. Mas levar um tempinho até chegar no jogo, então peço paciência. Primeiro falarei resumidamente sobre a história do OpenBOR para fins de contextos e só depois entrarei no caso de Super Final Fight Gold. Por fim eu vou usar tudo isso para explicar o porquê de precisarmos de uma historiografia dos vídeo games.

UMA BREVE HISTÓRIA DO OPENBOR

OpenBOR é um motor de código aberto para desenvolvimento de jogos no estilo beat'em up originado de Beats of Rage
Clique aqui para a versão mais curta

Em 2003, um grupo de desenvolvedores holandeses chamado Senile Team se uniu para produzir Beats of Rage. A equipe não tinha nenhuma pretensão além de fazer um simples beat’em up em homenagem ao clássico Streets of Rage utilizando recursos de The King of Fighters. Porém, acredito que por envolver franquias históricas, Beats of Rage recebeu bastante atenção com a propaganda boca-a-boca. O jogo teve milhares de downloads e até mesmo ports para consoles como o PlayStation 2 e PSP, um sucesso que ninguém no Senile Team poderia imaginar.

Como beat’em up eu não considero Beats of Rage grandes coisas. É perfeitamente funcional, porém muito repetitivo. Mas o jogo não importa tanto quanto o impacto cultural que ele gerou nos anos seguintes. Com a inesperada popularidade de Beats of Rage, O Senile Team lançou pacotes de edição que permitiam aos jogadores modificá-lo. Os mods mais comuns eram o de trocar o avatar dos personagens, fossem os personagens ou os inimigos. O usuário Kirby2000 se interessou pela iniciativa, vendo ali um potencial para o desenvolvimento de outros jogos em cima do Beats of Rage. Ele contactou a equipe pedindo que compartilhassem o código-fonte de Beats of Rage e o Senile Team aceitou a ideia

Assim nasceu o projeto OpenBOR. A engine fez surgir dezenas de mods que eram compartilhados gratuitamente por desenvolvedores independentes pela internet.

Mas como podem imaginar, era algo mais errático com pessoas fazendo modificações em cima de modificações em cima de outras modificações. Então, em 2006, outro usuário de nome Sumo1X tomou a iniciativa de organizar o desenvolvimento do OpenBOR como uma ferramenta. Ele formou uma coalizão com alguns programadores, o OpenBOR Team, que juntos incorporaram recursos dessas mais diversas modificações que outras pessoas fizeram na versão original. A engine tomou mais forma e ficou mais fácil de se utilizar. O Sumo1X trabalhou no OpenBOR até meados de 2011 quando decidiu se “aposentar”. O projeto para o DCurrent, que é quem segue administrando-o até hoje e já se encontra na sua versão 4.0.

O DCurrent não focou seus esforços apenas no OpenBOR. Ele também criou o ChronoCrash, um local para auxiliar qualquer um que tenha interesse pelo desenvolvimento de jogos na engine. O site reúne vários desenvolvedores independentes que oferecem suporte, tutoriais e recursos para seus membros. Lá também é um bom espaço para divulgar e conseguir feedback de outros programadores, designers ou até usuários comuns.

Depois de vinte anos, o OpenBOR segue firme e forte mesmo estando às margens da comunidade gamer mainstream. É um lugar recheado de mentes criativas apaixonadas não só por beat’em ups como jogos em geral. Um que eu sempre gosto de citar é o Merso que fez dois prestigiados fangames, o Power Rangers: Beats of Power e Teenage Mutant Ninja Turtles: Rescue-Palooza. Hoje ele decidiu tentar uma carreira comercial sob o selo Merso Entertainment, porém não largou do OpenBOR. Seus três últimos jogos – Balacera Brothers, Bloody Paws Unleashed e Buccaneers Shipshape – foram todos feitos na engine.

Também não poderia deixar de destacar a representatividade brasileira. Douglas Baldan é o primeiro que me vem à cabeça. Ele é um diretor de arte muito experiente que contribui tanto para comunidade de OpenBOR quanto para de M.U.G.E.N. Já falei dele aqui pelo seu Pocket Dimensional Clash 2, mas o Douglas também produziu o excelente Avengers: United Battle Force e atualmente está trabalhando com alguns amigos no Power Rangers: It’s Morphing Time.

Temos também o ZVitor que muita gente veio a conhecer pelo seu fangame de Caverna do Dragão. Ele também tem vários outros jogos no seu portfólio como DC Task Force e Marvel Infinite War. Outro brasileiro que conheci mais recentemente foi o Kratus, que tem como projeto pessoal o fantástico Streets of Rage X(anteriormente conhecido como Streets of Rage 2X). Recomendo bastante vocês darem uma olhada no trabalho dessa galera. No futuro pretendo trazer mais alguns nomes aqui para o blog numa lista nova de jogos de OpenBOR.

Infelizmente existem algumas maçãs podres nessa comunidade também…

O CASO DE SUPER FINAL FIGHT GOLD

Tela de abertura de Super Final Fight Gold Plus, fangame do Pierwolf feito no OpenBOR com colaboração do Don Drago

Eu notei uma característica da comunidade de OpenBOR que é similar a de RPG Maker. Em ambas os usuários aprendem muito dissecando os projetos de terceiros para entender como criaram seus sistemas/mecânicas. É algo bem saudável e que estimula a colaboração ativa entre os usuários, contudo, eventualmente aparece alguém agindo na má-fé.

Uma coisa é você usar o trabalho dos outros para o seu aprendizado e outra é se apropriar dele para parecer que você desenvolveu seu projeto do zero. Um exemplo que me vem agora na cabeça é o de Jaspion: The Game. Eu achava que ele era apenas mais um entre os muitos fangames que existem pelo universo do OpenBOR. Porém, um tempo depois de zerá-lo, eu fiquei sabendo que seu autor basicamente pegou o Power Ranger: Beats of Power do Merso e trocou os gráficos e os efeitos sonoros.

Para ser justo, se você estiver na tela de créditos tem um “Based on Power Rangers Beats of Power by Merso X”. Entretanto, isso é algo genérico o suficiente para não transparecer como Jaspion: The Game tira toda sua jogabilidade diretamente do jogo do Merso. O mesmo aconteceu com o Super Final Fight Gold do Pierwolf, mas eu diria que de uma maneira ainda mais canalha que culminou nele abandonando o OpenBOR de vez. Antes de entrarmos nessa história, acho que é importante destacar que esse jogo em particular existe em dois momentos distintos.

Em meados dos anos 2010, o Pierwolf já tinha consolidado seu nome na comunidade com vários jogos diferentes. Super Final Fight Gold foi um dos seus últimos que ele lançou por volta de 2014 ou 2016. É difícil determinar a data exata, ainda mais quando os projetos de OpenBOR costumam ter várias versões. Encontrei uma postagem lá no fórum do Chrono Crash de abril de 2015 em que o Pierwolf já se refere a Super Final Fight Gold como uma série, então imagino que as primeiras versões saíram ou mais cedo naquele ano ou no anterior.

A linha do tempo é importante porque em 2016 chegou ao OpenBOR o Don Drago. Além de ser um programador, ele já tinha experiência com desenvolvimento de jogos por participar da comunidade de M.U.G.E.N. Imediatamente ele se interessou pelo Super Final Fight Gold e sentiu que poderia contribuir na melhoria do jogo. Então o Don Drago entrou em contato com o Pierwolf e compartilhou suas ideias de como poderiam implantar alguns scripts para aprimorá-lo. O Pierwolf gostou das sugestões e dois formaram uma parceria que gerou o Super Final Fight Gold Plus. A partir daí ele se tornou a versão oficial do projeto e o Don Dragon seguiu trazendo novas atualizações, sempre validando previamente com o Pierwolf.

Por que fiz questão de destacar essa última parte? Porque foi exatamente o oposto que os arrombados do Las Noches Skyperas(LNS) fizeram quando eles também decidiram “melhorar” o Super Final Fight Gold. Esse é um grupo formado por não sei quantos modders que também atuam no OpenBOR, porém com uma conduta no mínimo questionável.

Sabe o Kratus que mencionei no tópico anterior? Eu o conheci por uma postagem no Chrono Crash de 2021 em que falavam do LNS e ele dividiu uma experiência recente que havia tido com o grupo. Alguém do LNS se aproximou dele pelas redes sociais falando que eles gostariam de fazer pequenas modificações no seu projeto, o até então Streets of Rage 2X, para “melhorá-lo”. A princípio o Kratus não viu problema e deixou que fizessem essas mudanças. Porém a história não parou por aí e começaram a mexer em muitas outras coisas do jogo que ele não aprovou.

O Kratus relata depois que essa é a abordagem do pessoal do LNS. Eles se aproximam do desenvolvedor que já tem um projeto consolidado dizendo que podem fazer atualizações muito melhores que o original, tentando forçar a pessoa a lhes passar o controle criativo. Eles ignoram as contestações dos desenvolvedores, não dão os devidos créditos e ainda tem um histórico de falar mal do original para tentar encher a bola da versão deles. O mesmo aconteceu com o Pierwolf, com o pequeno detalhe que os caras do LNS nunca pediram permissão para modificar o Super Final Fight Gold e simplesmente se apropriaram do jogo.

Infelizmente essa não foi a única vez que algo parecido aconteceu com o Pierwolf. Como seus jogos eram muito admirados pela comunidade de OpenBOR, com frequência surgiam versões modificadas deles. Isso o incomodava, pois algumas das modificações não respeitavam sua visão original ou não lhe davam os créditos direitos. A situação com o LNS foi a gota d’água, creio eu, pela proporção que tudo tomou.

O que eles fizeram foi pegar a base toda do Super Final Gold Plus (esq.) e criar por cima dela o Final Fight LNS(dir.), agora com o nome de Final Fight LNS Ultimate, que tentaram passar como um projeto original. Inicialmente eles nem mesmo creditaram o Pierwolf, só passaram a mencionar o nome dele depois que foram criticados por alguns membros da comunidade de OpenBOR.

Comparativo entre a gameplay de Super Final Fight Gold Plus, do Pierwolf e Don Drago, com a do plágio Final Fight LNS, dos Las Noches Skyperas
Mucho, mucho diferente, né?

Hoje eles ainda tentam vender a ideia que a versão deles é muito diferente do original do Pierwolf. Para tal aplicaram uma lógica de shovelware, valorizando a quantidade em vez da qualidade. O Final Fight LNS é um jogo inflado com vários personagens de outras franquias, fases extras, novos modos de jogo e de dificuldade (totalmente desbalanceada, diga-se de passagem). Não passa de uma perfumaria para distrair os mais desavisados que as mecânicas principais são todas tiradas do Super Final Fight Gold.

Acho que já deu para entender o padrão, né? Em vez de desenvolver um projeto do zero, a galera do LNS sequestra projetos aclamados da comunidade. Eles veem com essa desculpinha fajuta que querem apenas fazer algumas melhorias, mas na prática eles só vão encher o jogo de coisas que ele não precisa. Assim fica muito mais fácil esconder a autoria do projeto original para que eles possam posar com uma criação “própria” deles.

Então, como já repeti algumas vezes no texto, depois desse episódio o Pierwolf cansou de passar aborrecimentos com cópias mal feitas dos seus jogos e saiu da comunidade de OpenBOR. Desde 2021 que ele não atualiza mais nenhum dos seus projetos e o seu último, Dungeon Fighter, ficou incompleto. Em respeito a sua saída, o Don Drago também parou de mexer no Super Final Fight Gold Plus. O LNS por sua vez continua trabalhando no Final Fight LNS Ultimate que está atualmente na sua versão 4.2 enquanto o original vira apenas uma nota de rodapé na história dos jogos de OpenBOR. Por isso defendo a…

A NECESSIDADE DE UMA HISTORIOGRAFIA DOS VÍDEO GAMES

Créditos finais de Super Final Fight Gold Plus com todos os personagens do jogo e destacando seu criador, Pierwolf

Historiografia é um termo que pode abarcar diversos significados. Porém, para o propósito deste texto eu me refiro ao estudo da escrita e da interpretação da história. Ou seja, a historiografia é um mecanismo que nos permite examinar criticamente as abordagens, teorias, registros, etc; que moldam as perspectivas dos historiadores nos seus respectivos campos. Ela abrange tanto a história humana quanto a história das artes, logo podemos aplicá-la no cinema, na literatura e também nos vídeo games.

Apesar de eu não ter nenhuma pretensão acadêmica e nem historiográfica com a mídia, esse tema perambula pela minha cabeça de vez em quando. Começou quando eu li do Felipe Pepe: A Colonização da História dos Vídeo Games. O artigo discute como o imaginário coletivo sobre jogos é frequentemente mediado pela experiência norte-americana. Um bom exemplo que podemos citar é a crise dos vídeo games de 1983. Você provavelmente já ouviu falar dela e é possível que ache que ela afetou mercados globais. Entretanto, foi uma crise que se restringiu aos Estados Unidos.

Para um exemplo local, podemos falar do conceito do “Jogo Baseado na Cultura Brasileira” que eu já ironizei algumas vezes no blog. Eu sinto um desgosto natural pelo gamer médio, contudo o que mais me influenciou naquele texto é o cansaço de constantemente abrir uma postagem falando sobre jogos brasileiros e encontrar gente que parece não ter outra referência que não seja 171. Convenientemente o jogo que mais se aproxima esteticamente de um típico AAA americano. Dá pra contar nos dedos às vezes que youtubers e streamers falaram de um jogo brasileiro.

O discurso é dominado por títulos de potências culturais como Estados Unidos e Japão, de forma que se ignora a vasta pluralidade do nosso cenário nacional. Até mesmo quando o assunto são jogos indie, as referências continuam majoritariamente estrangeiras. Mas onde que eu quero chegar com tudo isso?

De novo, Super Final Fight Gold. Sabe como eu cheguei nele? Exatamente pela versão plagiada do LNS!

Durante esse meu segundo “despertar” pelo OpenBOR eu fiz o que todo mundo faria para encontrar novos jogos. Digitei “best OpenBOR games” e fui nos primeiros resultados. Dentre as recomendações estava lá o Final Fight LNS. Sendo justo eu também encontrei menções ao original do Pierwolf, porém era a versão do LNS que aparecia com frequência.

Um vídeo que me chamou atenção olhando retroativamente depois de conhecer toda a história entre esses jogos, foi o do canal Cirne Stuff. É uma lista bacana que inclusive tem o Knights & Dragons: The Endless Quest em primeiro lugar. Final Fight LNS Ultimate está em segundo lugar. O engraçado é que Cirne fala que até então não se tinha um jogo em que os personagens de Street Fighter apareciam no universo de Final Fight até esse fangame. Só pra ele mesmo se refutar segundos depois ao mencionar que o jogo é baseado no Super Final Fight Gold que também faz isso. Quem ouvir não prestando muita atenção, vai achar que existe um crédito maior no jogo do LNS quando ele nada mais é que a cópia inflada do jogo do Pierwolf.

Outra questão: se você digitar “final fight openbor” vai levar um bom tempo até achar um resultado que aponte para o Super Final Fight Gold. Isso se aparecer. O Final Fight LNS Ultimate, por outro lado, é recomendado pelo Google o tempo todo. Afinal, não existe uma atualização de Super Final Fight Gold nos últimos quatro anos, enquanto o do LNS surge com uma nova versão de meses em meses. A maior parte do conteúdo criado é sobre o jogo deles e o Pierwolf só é visto por aquela breve menção nos créditos iniciais.

Pode-se até dizer que agora eles estão dando os créditos, porém esse breve “Based on Final Fight Gold game made by Pierwolf” não revela a real história por trás desse jogo. Até porque nem mesmo no site do LNS onde você baixa o jogo existe uma menção ao Pierwolf. Pelo contrário, o texto faz parecer que os sistemas do jogo são de autoria deles, como o “cancelling” que na verdade já era nativo do OpenBOR há anos.

Veja, eu precisei cavucar o fórum do Chrono Crash e falar com um conhecido que esteve presente na época da polêmica e era próximo do Pierwolf para entender melhor o que aconteceu. Porque os vídeos e comentários internet a fora vão te contar uma história bem diferente. Não é nem por malícia, porque são poucas pessoas dentro da comunidade de OpenBOR que vão saber o que realmente aconteceu. O público geral somente verá os dois jogos e achará que um foi inspirado no outro.

Isso é só uma pequena história, de um pequeno jogo, em uma pequena comunidade das margens do cosmos dos vídeo games. É importante termos uma historiografia dos vídeo games não apenas porque um grupo pode pegar um fangame de Final Fight, fazer toda uma perfumaria em torno dele e repassá-lo como seu. Precisamos dela para garantir que as mais diversas histórias não sejam apagadas da mente do público que por vezes não tem condição de saber que elas existem.


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