Em 2020, o diretor sul coreano Bong Joon-ho subiria no palco do Teatro Dolby, na 92ª edição do Oscar, para receber quatro dos prêmios daquela noite pelo seu filme, Parasita. Dentre eles estavam de Melhor Roteiro Original, o de Melhor Diretor e o de Melhor Filme.
Eu vou falar de Godzilla Minus One eventualmente, tenham calma!
Dessa noite, eu acho que todos que acompanham o evento se lembram do discurso dele ao receber a estatueta de Melhor Diretor. Bong Joon-ho elogiou todos os outros nomeados para o prêmio, principalmente o Martin Scorcese que foi uma das suas grandes inspirações na sua carreira. Porém não é sobre esse parte que eu vou falar. Gostaria de chamar atenção para o quarto prêmio que eu não mencionei, o de Melhor Filme Estrangeiro. Esse é o discurso que eu considero mais importante daquele dia:
Quando vocês superarem a barreira de uma polegada das legendas, vocês conhecerão tantos filmes maravilhosos!
Mesmo que o Bong Joon-ho não tivesse vencido nenhuma das outras categorias eu acho que esse pequeno discurso dele já teria feito a noite valer. Mas o fato dele depois também ganhar na categoria de Melhor Filme tornas suas palavras mais impactantes. Era um diretor sul coreano falando para uma audiência composta sobretudo de artistas americanos. Ele poderia usar aquele espaço para falar de si ou de alguma causa qualquer para receber os aplausos de uma plateia que já iria bater palmas de qualquer forma. Porém ele usa aquele momento que conquistou para falar dos outros. Positivamente! Ali o diretor mostro que seu filme é apenas mais um dentre incríveis obras que o público poderia conhecer se dispusesse a procurar.
O que fez valer aquele momento não é a vitória, é a mensagem. Porém para entendê-la verdadeiramente precisamos olhar para além daquela edição de 2020. Ao que nos faz esbarrar numa questão:
O OSCAR IMPORTA?
Por conta do cinismo que permeia generalizadamente a internet, eu sempre me esbarro com alguém fazendo a pergunta retórica carregada de deboche sobre quem ainda liga para o Oscar em 20XX. Alguns afirmam até categoricamente que ele não faz a menor diferença. Dependendo da pessoa ela pode até estar certa, mas é um caso bem específico. Boa parte dos comentários que eu vejo são apenas gente com arrogância barata. Para elas eu não tenho muito o que falar além do fato de estarem enganadas, mas no primeiro dá para aprofundar mais.
O Oscar realmente não importa quando a pessoa se refere a nossa percepção de um filmes. Tenha sido indicado ou não, tenha vencido ou não, a estatueta do Oscar não é um certificado de qualidade. Você não tem que gostar de um filme porque ele foi premiado. Da mesma forma, o filme vencer em qualquer categoria não deve fazer você gostar mais dele. Até porque o filme existe antes do prêmio. Devemos sempre buscar definir nosso gosto por aquilo que tiramos da obra e não por validação externa.
Agora quando a pessoa fala que a premiação não importa porque é só um evento presunçoso para afagar o ego da classe artística hollywoodiana ela até está um pouquinho certa. Porém é apenas por coincidência, pois ao mesmo tempo ela está bastante errado. Porque sim, o Oscar ainda tem seu impacto. Não somente para aqueles que vencem os prêmios da noite como também aqueles que concorrem. Estúdios não fazem um tremendo lobby para seus filmes concorrerem só porque eles querem ser convidados para o evento. O Oscar dá uma tremenda projeção para os filmes, estúdios e artistas que participam dele. Bong Joon-ho viu isso com Parasita. Depois do evento, o filme passou em vários outros cinemas pelo mundo, não só gerando mais bilheteria como expondo o trabalho do diretor para mais pessoas.
Então, respondendo a pergunta que eu mesmo fiz: sim, o Oscar importa. E muito! Entretanto isso não significa que ele não tenha seus problemas.
OS VIESES DO OSCAR
Para um evento que deveria ter como princípio a celebração do cinema como arte, o Oscar se centra demais no mercado americano e, em segundo plano, o britânico. Não é a toa que precisam incluir a categoria de Melhor Filme Estrangeiro para garantir que outros filmes ganhassem algo. Vez o outra um filme estrangeiro compete numa das outras categorias e também na de Melhor Filme, porém vencer já é algo mais complicado. Por isso eu gostaria de ressaltar o peso da vitória de Parasita. Ele foi o primeiro filme de língua não-inglesa a ganhar o prêmio EM 91 ANOS de Oscar!
Mas aqui alguém até poderia argumentar que o Oscar foi criado para promover o cinema americano. Cada continente tem premiações locais para exaltar seu próprio cinema, então não é algo exclusivo dos Estados Unidos. Eu só não acho que ele se aplica tão bem ao Oscar porque os filmes estrangeiros marcam sua participação no evento há muitas décadas. Contudo, é bem raro um vencer então a inclusão deles é quase que performática. Foi só recentemente, após Alfonso Cuarón ganhar como Melhor Diretor em 2018 com seu filme Roma – que concorreu ao Melhor Filme também e perdeu para Green Book, uma vitória que é muito questionada – e também com Bong Jon-hoo e Parasita que filmes estrangeiros têm aparecido com mais consistência na categoria.
Mas ok, esqueçamos isso de Melhor Filme. Vamos para um tema que muito menos polêmico: raça!
Logo eu chego em Godzilla Minus One. Prometo!
Em 1940, aconteceu o marco histórico com Hattie McDaniel sendo a primeira atriz negra a receber um prêmio. No caso dela foi por Melhor Atriz Coadjuvante em E O Vento Levou. Tal evento, na mesma categoria, só voltaria a se repetir em 1991 quando a segunda atriz negra venceu o prêmio: Whoopi Goldberg, em Ghost. Já o primeiro homem negro a ganhar como Melhor Ator Coadjuvante foi Louis Gossett Jr., em 1983, com o filme A Força do Destino. Isso veio quase duas décadas depois que Sidney Poitier recebeu o prêmio de Melhor Ator em 1964 por Uma Voz na Sombras. Algo que seria repetido por outro ator negro apenas 38 anos depois quando Denzel Washington ganhou por Dia de Treinamento.
E quanto ao prêmio de Melhor Atriz? Isso só foi acontecer somente em 2002 na 74ª edição do Oscar, mesma edição que o Denzel Washington venceu como Melhor Ator. A atriz premiada foi Halle Berry em seu filme A Última Ceia. E sabem quando isso voltou a se repetir? Pois é…
PS: quem quiser conferir por si mesmo essas informações é só ir na Wikipédia!
Por isso que quando a próxima atriz negra for indicada e vencer na categoria de Melhor Atriz será um novo marco na história do evento. Tanto no seu aspecto positivo de reconhecer o trabalho de atrizes negras quanto no aspecto negativo de mostrar o tempo que demorou para que isso acontecesse novamente.
Antes que algum reaça – ou pessoa que diz que não é reaça apesar de se comportar como um- se levantar e babar “então tem que dar prêmio só por que é negro”, deixa eu enfatizar que não estou dizendo que precisam sair dando prêmios para atores e atrizes negras porque sim. Também não estou dizendo que a Academia por trás do evento é racista, até porque não tenho força legal de apoio para soltar essas afimações. Só estou chamando atenção para um viés que ao meu ver é problemático.
E olha que eu pequei leve focando apenas nas categorias de atuação. Se abrir para outras a coisa ficar bem pior. Melhor Diretor? Nenhum até hoje! Melhor Roteiro Original? Apenas um: Jordan Peele, em 2018, por Corra. Melhor Filme, que no caso aqui a gente considera produtores negros? Um apenas também. E qual exatamente? 12 Anos de Escravidão! É, Academia…
Afinal é no mínimo estranho um evento de quase um século de existência ter uma representatividade de vencedores tão predominantemente brancos. Isso sem contar que a maior parte das vitórias por atores negros se encontra na categoria de Melhor Ator/Atriz Coadjuvante (16). Que, aliás, tem duas vezes e meia mais vencedores do que na categoria de Melhor Ator/Atriz (6). Que, aliás², 11 dessas vitórias foram acontecer apenas dos anos 2000 para cá.
Portanto, nessa seção eu só quis exemplificar que o Oscar ainda tem vários problemas de vieses históricos que precisam ser apontados, discutidos e resolvidos. Como fazer isso? Eu não sei, sou um mero blogueiro tardio enrolando muito para falar de Godzilla Minus Ones. Mas vamos chegar lá, deixa eu só pontuar um último tópico.
QUEM MERECE VENCER O OSCAR?
Essa é uma palavra que eu não gosto muito nesse contexto em particular: merece!
Sempre que eu vejo o pessoal discutindo sobre quem deveria ou não ter ganhado o Oscar, me incomoda o tom dessa galera. Porque fazem parecer que existe alguma objetividade nessa discussão. Olha, assumo que dá até para distinguir tranquilamente uma boa atuação de uma péssima atuação. Porém se te entregarem cinco ótimas atuações e pedirem para você classificá-las duvido muito que você conseguirá fazê-la por critérios claros e mensuráveis. O que vai valer mesmo é a sua afinidade com o artista.
Lá em 2015, quando o Sylvester Stallone concorreu a Melhor Ator Coadjuvante por Creed, eu estava torcendo por ele. Não porque eu achava que era a melhor atuação dentre todos os concorrentes e sim porque o Stallone era o que eu mais gostava dali. Então eu não me interessa muito ficar discutindo quem é objetivamente o melhor candidato. Primeiro porque acho impossível de definir isso e segundo porque não é a exatamente a vitória que me interessa. Fora os casos em que eu quero que a pessoa vença porque gosto dela, o que importa para mim é o que aquela vitória representa para a história do cinema.
Mais uma vez eu vou citar outro exemplo.
Já estou chegando em Godzilla Minus One!
Na categoria de Melhor Animação desse ano eu estou torcendo para O Menino e a Garça, do Hayao Miyazaki. Só que eu tem um detalhe: eu não vi esse filme*. Pelo menos não ainda. Antes que eu alguém esbraveje que eu não posso torcer por um filme que eu não vi eu peço para se lembrar do que eu acabei de falar. Eu não estou nem aí para quem é o melhor dentre os concorrentes. Minha torcida por O Menino e a Garça tem mais a ver com o que a vitória desse filme representaria para as animações.
*mentira, eu vi sim… ontem!
Pouco significado teria para o Miyazaki vencer o Oscar. Até porque ele já ganhou uma vez com A Viagem de Chihiro. Mas ainda que ele não tivesse, ganhar nesse período da vida é irrelevante para ele como artista. O nome do Miyazaki já está gravado na pedra da história da animação. Ele é reconhecido mundialmente, é uma inspiração para dezenas de centenas de milhares de animadores e continuará sendo por muitas décadas além da sua existência. Portanto, não é o Miyazaki que eu quero que ganhe, é o filme dele pelo único fato de ser uma animação tradicional, a que a gente convencionou de chamar de 2D.
Desde que o próprio Miyazaki venceu o Oscar de Melhor Animação em 2002 não teve um filme 2D sequer a vencer nessa categoria. Muitos foram nomeados, porém nesses 22 anos todos os demais vencedores foram as animações 3D computadorizadas. Tivemos duas gratas exceções de animações stop–motion que foram Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais, em 2005, e Pinóquio, do Guillermo del Toro, em 2022. E entre as animações 3D, a gente percebe outra tendência. Desde que a categoria foi criada, quinze dos prêmios pertencem a Pixar (11) e a Disney (4). As quatro outras exceções foram: Shrek em 2002, Happy Feet em 2007, Rango em 2012 e Homem-Aranha no Aranhaverso em 2019.
Não é como se grandes animações 2D não concorreram durante esses 20 anos. Um que particularmente me incomoda é o Oscar de Melhor Animação de 2015. Naquele anos tínhamos os maravilhosos O Conto da Princesa Kaguya e A Canção do Oceano. Porém o prêmio foi dado para Big Hero 6 que, convenhamos, é uma das animações menos impressionantes da Disney que só queria aproveitar o embalo dos filmes de super-herói da Marvel naquele período. Até mesmo o outro filme 3D que concorria ao prêmio, Como Treinar O Seu Dragão 2, tinha mais a falar e mostrar do que Big Hero 6. Porém era o filme da Disney, logo ele que “mereceu” ganhar.
Entende por que a vitória de O Menino e a Garça seria importante? Não apenas por ser mais uma que tiraria o foco desse eixo Pixar-Disney que domina a premiação, mas também porque seria outro nome não-americano a vencer. Além de que mostraria para o mundo que a animação tradicional segue firme e forte, com alta demanda do público jovem e mais velho. Felizmente ainda temos a televisão e o streaming para dar oportunidades para essas animações e uma vitória no Oscar ajudaria a destacá-las mais.
Agora enfim chegamos ao tema do texto.
PORQUE GODZILLA MINUS ONE PRECISA GANHAR
Esse filme foi uma grata surpresa de 2023. Não porque é um ótimo filme do Godzilla. Eu vi uma galera surpresa como dá para ter um “filme tão bom assim com Godzilla”, mas se você olhar a história da franquia – ou dos filmes de kaiju em geral – verá que existem vários exemplos de filmes de bons até excelentes ali dentro. O que me surpreendeu de verdade nele foi ver como teve uma relativamente grande audiência ocidental interessada no filme.
Eu e meu amigo conseguimos pegar a última sessão aqui na minha cidade. Era num shopping que fica bem afastado do centro e ia terminar bem tarde, praticamente meia-noite. Mesmo assim tinha até bastante gente na sala assistindo. Não encheu, mas eram muito mais pessoas do que eu imaginava. Além disso tem que levar em consideração os vários comentários de outras pessoas nas redes sociais que vi falando de como gostariam de poder assistir Godzilla Minus One, mas os cinemas das suas cidades não iriam exibir. Ou seja, existia um grande interesse ali que infelizmente o nosso mercado de distribuição de filmes não conseguia, ou não queria, entregar.
Godzila minus One foi aclamado tanto pela crítica, pelo público e por membros da indústria do cinema. Ele vem sendo nomeado e ganhando vários prêmios ao redor do mundo o que inclui uma nomeação para a próxima edição do Oscar, concorrendo na categoria de Melhor Efeitos Especiais. Para mim, a vitória dele é tão necessária quanto a de O Menino e a Garça.
Desde 2009, quando James Cameron lançou Avatar, eu tenho ficado com a impressão que o cinema americano se preocupa excessivamente com aperfeiçoamento técnico dos efeitos especiais e esquece que um filme é muito maior do que isso. O próprio Avatar está aí de prova, já que sua sequência, O Caminho das Águas, é um filme visualmente majestoso e só. As emoções são diluídas nas suas 3 horas de duração a ponto que você fica achando que o filme é mais uma demonstração de poder gráfico do que um real interesse em contar uma história naquele universo.
Godzilla Minus One tem bons efeitos. Ótimos se comparados ao outros filmes da franquia. Incluindo suas contrapartes americanas que ficam fazendo cenas de noite e na chuva para tentar esconder o CGI. Mas ele está longe de ser perfeito. Na cena final se você estiver atento parece muito que eles só explodiram um bonecão de plástico. Mas isso pouco importa, porque é uma sequência tão emocionante que conclui tão bem os temas que o filme apresentou que você não para nem por um segundo pra ficar analisando o quão bom ou não ficaram os seus efeitos visuais. Os sentimentos te movem muito mais do que qualquer qualidade gráfica que, novamente, esse filme tem bastante.
Isso é uma tradição histórica do cinema tokusatsu japonês, principalmente nos mais clássicos. Até em Shin Godzilla, de 2016, tem muito disso já que você enxerga claramente os efeitos especiais o tempo todo. Porém, como estamos tão investidos no roteiro do filme, não faz a menor diferença por serem maquetes e/ou pessoas fantasiadas ali. Você compra totalmente aquilo como real, mesmo estando bem longe de qualquer perfeição visual. E o mais triste é que o cinema americano já teve essa mentalidade.
Por causa de Dawn of the Monsters, nessas últimas semanas eu assisti muitos filmes antigos de monstros gigantes começando desde o King Kong original de 1933. Além desse, dois que eu gostei demais foi O Monstro do Mar, de 1953, que conta com os efeitos especiais do grande Ray Harryhausen, e O Mundo em Perigo, de 1954.
No primeiro temos o uso animação stop-motion para dar vida a criatura do filme enquanto no segundo as formigas gigantes são bonecos mecânicos. Em ambos os casos os efeitos especiais são muito evidentes, mas o roteiro é tão envolvente que isso de forma alguma te tira da realidade do filme. O Mundo em Perigo talvez seja o meu favorito dos filmes ocidentais depois do King Kong, que também usa animação stop-motion, exatamente pela tensão que o filme constrói até revelar as formigas e todo o processo de tentar rastrear os ninhos antes que elas se reproduzam novamente. É uma agonia constante que te mantém preso ao filme.
Os filmes japoneses que vi também não ficam atrás desse aspecto, com Rodan (1956) e Mothra (1961). Por serem filmes coloridos os efeitos ficam ainda mais aparentes, principalmente em Mothra em que você tem as gravações de atores reais sobrepostas as cenas das maquetes com um contorno azul muito aparente. Porém, outra vez, o filme é tão bom em construir a sua história que você não fica perdendo tempo em criticar os seus efeitos.
E não é nem por conta da mentalidade de “ser bom para época que o filme foi produzido”. Eles são bons e ponto! Os tokusatsu em geral tem plena confiança que não se precisa de efeitos especiais perfeitos para se contar uma boa história que consiga se conectar com a audiência. Acho que o público ocidental perdeu essa capacidade exatamente porque os filmes se preocupam demais em te fazer acreditar que aquela criatura pode ser verdadeira, quando já deveriam partir do princípio que o público vai entender aquilo como uma obra de ficção.
Novamente, os efeitos de Godzilla Minus One são muito bons. A sequência de perseguição na água que eu usei na thumb do texto é fenomenal, ainda mais pela coragem de fazê-la num ambiente iluminado. Mas o filme está longe de perfeição técnica de, por exemplo, um Avatar 2: O Caminho das Águas que, obviamente, ganhou o prêmio ano passado. Porém Avatar conseguiu isso com um orçamento de meio bilhão de dólares para fazer sua audiência embarcar naquele universo ficcional. Godzilla Minus One conseguiu o mesmo efeito com 15 milhões, um bom roteiro, um bom diretor e uma boa e dedicada equipe de efeitos especiais.
E é por isso que eu acredito que esse filme deveria ganhar. A vitória de Godzilla Minus One seria uma bela demonstração que não precisamos buscar um nível de aperfeiçoamento técnico e voltar a confiar na capacidade da audiência de entender que aquilo é um bonecão ou um cara numa fantasia e não se importar nenhum um pouco com esse fato.
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