Como aparentemente eu tenho um vício por criar novos quadros para esse blog de mês em mês, cá estou novamente para anunciar outro. E como eu permaneço com a mente de um menino na quinta-série, é óbvio que o nome seria Rapidinhas!
Numa breve, espero eu, explicação: eu consumo coisa demais. Jogos, livros, filmes, etc. Mangás e séries nem tanto quanto eu gostaria. Mas nem tudo dá para transformar num artigo, crítica, ensaio ou qualquer outro formato aqui no Backlogger. Afinal eu tenho uma certa tendência a falar mais do que eu imaginava que falaria. Por isso leva alguns dias para redigir, revisar e revisar de novo, porque sempre deixo erro passar, para lançar qualquer texto. A única exceção são as minhas postagens no BO da Semana porque é um quadro que criei para fazer artigos de opinião pequenos. Isso me levou a ideia das Rapidinhas.
O nome já entrega o propósito do quadro que é lançar um texto curto que não passe do limite dos 7-8 minutos de leitura. Mas há um detalhe adicional onde as mídias que pretendo discutir nas Rapidinhas também são curtas. Portanto, o quadro ficará reservado para jogos de pequena duração, HQs de poucos capítulos, minisséries e vez ou outra um curta-metragem que eu achar interessante de recomendar. Então como parte de um experimento eu aproveitei os últimos dias para criar quatro textos rápidos sobre algumas coisas que consumi nas últimas semanas e queria deixar de recomendação para vocês. Foram elas:
Turnip Boy Commits Tax Evasion (2021): não confiem nesse nabo!
Um amigo meu já vinha comentando sobre Turnip Boy Commits Tax Evasion desde seu lançamento porque ambos conhecemos o meme do qual ele foi derivado. Sempre tive curiosidade em testá-lo e fortuitamente a Epic deu o jogo de graça esses dias. Imaginado que seria bem rápido, tirei uma tarde para zerá-lo.
Vendo que não tinha muito o que falar do jogo numa crítica completa, percebei que ele seria ideal para iniciar a série de Rapidinhas que eu formulava na minha cabeça há um tempo. Então fica aí uma crítica rápida sobre o Turnip Boy Commits Tax Evasion para quem lembrou de pegá-lo na Epic.
The Hug (2018): Five Nights at Freddy’s, porém bom!
O curta The Hug eu conheço há uns anos, porém não via qualquer motivo para comentar dele aqui no blog. Porém, como recentemente tivemos o filme da franquia Five Nights at Freddy’s, que The Hug obviamente foi inspirado, resolvi juntar o útil ao agradável e assim trazer essa menção aqui para minha seção de cinema e mais um item para o Rapidinhas.
Para não limitar o texto há um simples “assiste isso aí”, tracei alguns comentários também sobre como eu acho que nesse nicho de terror com bonecos animatrônicos é The Hug que melhor aplica o conceito. Não porque seja um curta fenomenal, mas sim porque ele não se alonga desnecessariamente na sua ideia central e não fica criando um lore absurdo que precisa ser explicado em vídeos de mais de duas horas de duração.
Sand Land (2000): Akira Toriyama não desperdiça
Sand Land é um nome que eu desconhecia até esbarrar com o trailer do jogo que deve sair em algum momento nos meses seguintes. Me interessei pela ambientação e reconheci de imediato a arte do Akira Toriyama. Foi então que descobri que o jogo é uma adaptação de um pequeno mangá de 14 capítulos dele que foi lançado ali na meiota de 2000.
Foi uma leitura que eu gostei muito pela forma como não existe desperdício de uma página nela. Assim como o The Hug, Sand Land não se estende mais do que precisa e cada detalhe e elemento que o Toriyama adiciona no mangá é exatamente o necessário para que ele funcione como história. Existe muita coisa que dá para se discutir em Sand Land, porém eu só queria tocar nesse ponto e por isso ele virou o terceiro exemplo das Rapidinhas.
REDO! (2019): rejogue, rejogue imediatamente!
Por último, mas não menos importante, temos REDO! que é um metroidvania brasileiro que joguei recentemente. Assim como todos os itens da lista de Rapidinhas, esse é um jogo bem curtinho. Acho que não gastei mais do que 7 horas nele, incluindo o modo de New Game+ que é o exato motivo pelo qual eu tinha vontade de falar dele.
Normalmente eu transformaria num texto para a minha série Game Cuts, mas o que eu tinha para falar dava para resumir nuns dois ou três parágrafos. Seria muita encheção de linguiça se eu tentasse dedicar todo um artigo só para isso. Então assim que REDO! serviu para concluir o experimento dos meus textos curtos.
Bom, é isso! Não sei se vai virar um quadro com grande recorrência aqui no blog, porém a possibilidade de fazer postagens menores vai me ajudar bastante a desafogar muitas das ideias que eu tenho na cabeça e não levo para frente por causa de tempo. Isso é tudo, pessoal!
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