Seu Mundinho e a ‘dom quixotice’ bolsonarista

Sim, eu vou misturar política brasileira atual com uma série mexicana de comédia pastelão dos anos 70!

Uma das qualidades que a gente encontra em obras de arte é que as leituras que podemos fazer delas rompem a barreira do tempo. Uma pintura, um filme, uma série, um livro, um gibi, uma poesia, etc; de décadas atrás pode te trazer uma reflexão para um contexto histórico, social, político e cultural que seja completamente independente do qual ela foi produzida. Essa é para mim uma das reais belezas da arte em todas as suas formas. E hoje vou exercitar essa qualidade por conta de um episódio específico de uma das séries mais queridas da minha infância.

Como toda criança da minha geração, anos 90, eu cresci assistindo, e reassistindo, sem parar duas séries no SBT: Chaves e Chapolin Colorado. Ambas criações de Roberto Gómez Bolaños, que será eternamente o nosso Chavinho, essas séries definiram parte da minha infância e que trouxeram muita diversão para a minha vida. E ainda trazem porque volta e meia eu vou assistir algum episódio ou algum trecho no YouTube.

Foi exatamente isso que me levou a rever um episódio de Chapolin que eu me lembrei há uns dias. Na verdade eu me lembrei foi do personagem principal: Seu Mundinho. No original é Seu Mochito, mas o que o vale é versão da maravilhosa dublagem brasileira. O que me levou a pensar tanto no Seu Mundinho foi uma ideia que surgiu na minha cabeça do quando eu me recordei de um diálogo que ele tem com o Chapolin ao fim do episódio.

É algo que eu ando matutando e vendo outras pessoas falar sobre a ascensão do bolsonarismo, que aconteceu na última década e culminou num dos piores governos da história do Brasil. Porém eu não vou falar do governo em si. Eu não tenho o menor repertório de política para entrar nesse aspecto, o que eu quero falar é sobre pessoas. E para isso eu vou usar o personagem do Seu Mundinho como um fio condutor. Minha intenção é mostrar como é que alguns brasileiros não só caíram nesse buraco bolsonarista como também cavaram cada vez mais fundo.

Mas primeiro:

UM RÁPIDO DISCLAIMER PARA OS “APOLÍTICOS” DE PLANTÃO

Chapolin Colarado fazendo sinal de vitória
Palma, palma! Não priemos cânico!

Se você é uma daquelas pessoas que não gostam que façam leituras políticas de obras da sua infância, melhor ficar longe desse texto e outros mais que eu escrevo. E mais ainda, dependendo de quem você votou no segundo turno da eleição passada, é melhor ficar longe de mim também!

Não vou esconder meu completo desprezo por Jair Bolsonaro, sua familícia e seus apoiadores por todo o caos que eles fomentaram ao longo desses quatro últimos e continuam fomentando aqui no Brasil. Apesar desse texto não ser necessariamente para criticar o bolsonarismo, mas haverá algumas críticas, não esperem essa baboseira de análise imparcial covarde de canal de cultura pop chapa-branca. Eu sou antibolsonarista!

Fora isso, eu gostaria de pontuar que eu estou ciente que a leitura que eu vou fazer aqui é uma extrapolação para o nosso atual cenário político de alguns elementos desse episódio de Chapolin . Essa é uma série que foi produzida na década de 70 no México, numa época e cultura bem diferente da realidade brasileira contemporânea. Mas acredito que conforme a gente entre no tópico, vai ficar mais compreensível a razão do paralelo que irei traçar. E como eu falei, a arte me permite isso então não encham o saco!

Tudo ok? Se estiver de acordo com esse tipo de interpretação, vamos para o texto.

SEU MUNDINHO, O DOM QUIXOTE COLORADO

Seu Mundinho pensando ser o Chapolin
Seu Mundinho, interpretado pelo Ramón Valdés, que também será eternamente o nosso Madruguinha

O episódio que irei discutir aqui no texto se chama “Cada Um Vale Pelo Que É”. O título original se chama Dom Chapolin de La Mancha e isso é um detalhe importante. O episódio tem duas versões, uma produzida em 1974 e outra 1978, coisa que era bem comum tanto em Chaves quanto em Chapolin. A versão que eu assisti na infância foi a de 78, mas os roteiros de ambas são praticamente os mesmos. A grande diferença é só que a segunda é melhor produzida.

Pois bem, nesse episódio temos os Seu Mundinho, um senhor já idoso que é um tremendo fã de Chapolin. Seu Mundinho passa dias e mais dias assistindo o herói pela TV. Então, num certo ponto, ele acaba perdendo o seu juízo e começa achar que é o personagem.

Eis aqui a referência que o título original faz ao personagem de Dom Quixote, do clássico romance criado por Miguel de Cervantes no início do século XVII. Dom Quixote, caso alguns não se lembrem, é um fidalgo que após ler vários e vários romances da cavalaria, enlouquece e passa a se enxergar como um cavaleiro. Dom Quixote então parte em aventuras pelas terras da Mancha, Aragão e Catalunha junto do seu escudeiro Sancho Pança. Uma das características do personagem de Dom Quixote é que ele vê o mundo através de um idealismo fantasioso, enquanto Sancho Pança está o tempo todo tentando puxá-lo de volta para a realidade.

Em vez de um cavaleiro, Seu Mundinho se fantasia de Chapolin. Munido da sua própria marreta biônica e anteninhas de vinil, ele passa semanas andando pela casa em busca de malfeitores. Aqui eu já queria destacar um detalhe que será importante mais a frente no texto. Não é apenas que o Seu Mundinho perde o contato com a realidade ao achar que ele é o Chapolin, mas nesse processo ele também fica extramente paranoico.

No momento que Seu Mundinho se “transforma” em Chapolin, uma das primeiras coisas que ele faz é atacar um vaso. O motivo? Na cabeça dele era na verdade um malfeitor que planejava traí-lo. Acredito que essa seja uma referência a um dos momentos mais conhecidos na cultura popular de Dom Quixote que é quando ele investe contra moinhos-de-vento enxergando neles gigantes. Essa paranoia se torna ainda mais perigosa ao longo do episódio. Seu Mundinho não passa a atacar apenas objetos inanimados, mas também seus próprios companheiros.

Acho que já dá para imaginar onde quero chegar, né?

Pois bem, eventualmente o Chapolin verdadeiro aparece e, depois de alguns momentos daquele seu pastelão de marca registrada que Bolaños sabia escrever tão bem, a gente chega na conclusão do episódio. Para fazer com que o personagem recupere o seu juízo, Chapolin tem a ideia de se encolher e fingir que é a consciência de Seu Mundinho que nos leva a esse momento que eu até hoje acho bem tocante:

O que sempre me pega nesse trecho e a sinceridade no olhar do Seu Mundinho – vale elogiar aqui a atuação e carisma do Ramón Valdés que nos faz simpatizar tanto com seu personagem – quando ele nos explica o porquê de querer ser tanto o Chapolin. Nas suas palavras:

Mas eu não quero ser Seu Mundinho. Eu quero ser como o Chapolin Colorado! Que faz coisas importantes! Mundinho não faz nenhuma coisa importante…

Essa fala é o xis da questão. No seu roteiro, Bolaños mostra que o personagem não perdeu o juízo apenas por consumir excessivamente ficção. Dá para dizer que ele próprio “escolheu enlouquecer”. Seu Mundinho era uma pessoa vulnerável que carregava uma imensa tristeza, uma insatisfação, um vazio existencial com a sua própria vida achando que ela não teve qualquer valor para o mundo. E assim, isso é algo que a gente consegue se identificar muito. A maioria de nós terá vidas ordinárias onde não realizaremos qualquer ato grandioso. Então o Chapolin, sendo uma pessoa mais idealista, propõe um contraponto a essa visão derrotista da própria vida. Como ele fala:

Fazer coisas boas, seja o que for, é fazer coisas importantes!

Ou seja, o simples fato de se viver uma vida plena, de forma honesta e sem prejudicar os demais já é em si um ato grandioso. Então o Seu Mundinho, que viveu sua vida como um modesto fiscal sanitário, consegue tirar um valor da sua existência por ter feito um bom trabalho no seu cargo e nunca ter aceitado um suborno se quer.

No fim, o episódio de “Cada Um Vale Pelo Que É”, fazendo a óbvia alusão a história de Dom Quixote, comenta sobre pessoas que, estando decepcionadas com a sua vida, buscam refúgio na ficção. Isso se torna patológico quando essas pessoas perdem tanto o contato com a realidade e a substituem pela visão mais ideal que encontram na fantasia. Bolaños reconhece o problema que isso poderia se tornar num mundo em que a televisão se tornava cada vez mais popular e por isso que ele tem, ao final do episódio, o Chapolin retornando a TV mostrando nós precisamos entender a necessidade de separar esses personagens da nossa realidade.

Agora vamos aos bolsonaristas!

BOLSONARISTAS, OS SEUS MUNDINHOS DO BRASIL

Bolsonaristas, argh!
Eu não tenho nem palavras…

Não sei quanto a vocês, mas por mais que eu deteste os bolsonaristas eu não consigo aceitar que um quarto do país simplesmente se tornou neofascista. Eu não acredito que todas essas pessoas, nem mesmo a sua maioria, tinham esse gene da extrema-direita dentro de si e só estavam a espera de um representante para guiá-los.

Mas com toda certeza existem pessoas sem caráter nesse meio. Figuras como o próprio Jair Bolsonaro & cia, além de vários dos seus apoiadores da mídia e da política nos mostram que existe gente desprezível por aí. Inclusive não vamos esquecer aqueles apoiadores que hoje “pularam do barco” – entre aspas porque eu tenho certeza que vários deles ainda votaram no Bolsonaro no sigilo – porque não queriam passar pano para os escândalos de corrupção. Mas lá trás, em 2016, quando o Bolsonaro estava na Câmara exaltando um torturador ainda o aplaudiram e depois apoiaram sua candidatura. E eu não sei o que é mais triste: pensar que se não fosse a pandemia ainda teria gente apoiando esse cara ou saber que apesar da pandemia ainda tem quem apoie.

Só que por mais que isso seja odioso, também não dá para gente achar que 58 milhões de pessoas são tão desprovidas de humanidade assim. Pelo menos não naturalmente. Essas pessoas foram cooptadas, levadas ao extremismo que aproveitou o estado de fragilidade e desilusão em que muitas deles se encontravam. E é nesse aspecto que eu acho que a figura do Seu Mundinho ajuda nos entender o processo de conversão ao bolsonarismo que parte, notem que eu não estou generalizando para todos os casos, da população sofreu. E vou dividir em três partes que facilita a compreensão:

#1: SE ALIMENTANDO DE UMA FICÇÃO

Chapolin Colorado passando na TV
Chapolinception

Uma coisa que tem em comum entre o Seu Mundinho e o que vimos dos bolsonaristas ao logo de todo esse tempo é como eles estão quase que totalmente fora da realidade. E cada um foi levado a esse caminho de um jeito diferente. Seu Mundinho foi pela televisão. A gente não o vê assistindo qualquer coisa que não fosse um episódio de Chapolin. O seu contato o mundo exterior vinha exclusivamente da televisão, ela quem alimentava a sua visão de mundo. Visão esta que precisamos enfatizar que é baseada puramente na ficção.

Agora vamos pular umas décadas para o futuro com o surgimento das redes sociais e a utilização deles como arma política. Assim como Seu Mundinho que só via o mundo através de Chapolin, os bolsonaristas enxergam a realidade através do filtro das redes bolsonaristas no WhatsApp, Facebook e YouTube das quais fazem parte. Por mais que sejam múltiplos canais de “informação”, a visão continua sendo uma só. Uma versão distorcida, quando não intencionalmente mentirosa, da realidade. Ficção! Tenta construir alguns elementos pautados em coisas reais, mas no fundo é fantasia.

Durante esses anos nós cansamos dever exemplos e mais exemplos de como parecia que eles viviam num Brasil alternativo. Só pra citar um, teve o caso deles comemorando a notícia falsa sobre a prisão do ministro Alexandre de Moraes. Bastava uma pesquisa de 10 segundos no Google para verem que era mentira. Mas o que vale a nível prático para eles é a ficção, porque é nela que encontram a versão do mundo na qual querem viver.

#2: HEROÍSMO E PARANOIA

Seu Mundinho atacando o Dr. Delgadinho
Nem aqui o Seu Barriga escapa!

Agora temos o símbolo do herói que, novamente, Seu Mundinho e os bolsonaristas dividem entre si. Vocês certamente conhecem alguém desse grupo, ou então alguém cujo um parente acabou indo para esse meio, que realmente acredita que está salvando o Brasil. E o detalhe é que essas pessoa não colocam a figura do heróis apenas no Bolsonaro, eles tomam para si também. Tal como Seu Mundinho acreditou ser o Chapolin, bolsonaristas acreditam que estão participando de um movimento que vai salvar o país da “terrível ameaça da esquerda” que eles nem sabem definir direito.

Como eu já comentei, a paranoia no Seu Mundinho é demonstrada logo de cara. Afinal, não dá para ser herói se não houver um vilão, certo? Então não é bem que ele via um malfeitor naquele vaso, mas ele precisava que algo se tornasse um. Portanto ele mesmo passa a transformar os outros em malfeitores para continuar estendendo a fantasia em que vive. Quando ele ataca os outros personagens do episódio, é sempre sob o pretexto que eles estavam planejando alguma atrocidade, mesmo que não houvesse indício de tal.

Essa é a mesma paranoia que a gente encontra nos bolsonaristas que enxergam comunistas e petistas, que por vezes eles transformam em sinônimos, escondidos em cada bueiro. Tudo vira um inimigo através das lentes deles para continuar justificando essa fantasia de que o país precisa ser salvo. E quando não acham esses inimigos na oposição, se voltam contra os próprios aliados. Aqui daria o caso aqui do Sérgio Moro, que foi de ídolo, para traidor, para aliado de novo. Mas para mim o caso mais engraçado foi o do ex-vice-presidente Mourão que virou persona non grata depois do pronunciamento de fim de ano. Eu estava no Twitter no dia e perdi as contas das vezes que vi bolsonaristas dizendo que ele era um esquerdista infiltrado, traidor da pátria e não sei mais o que.

Basta você pisar um centímetro fora da linha, dar mínima justificativa – às vezes nem mesmo dar – para eles te considerarem um membro da tenebrosa E-S-Q-U-E-R-D-A!

#3: A SOLIDÃO BOLSONARISTA

Seu Mundinho assistindo Chapolin Colarado
Seu Mundinho é sempre visto assistindo TV sozinho apesar de mais pessoas viveram na casa

Percebi agora que não falei dos outros personagens do episódio e eles são importantes para esse último paralelo.

Além do Seu Mundinho e de Chapolin, nesse episódio temos mais três outras pessoas que fazem parte da trama. Uma delas é o Dr. Delgadinho, médico do Seu Mundinho, que é interpretado pelo Édgar Vivar. Os outros dois personagens, amigos dos Seu Mundinho, não tem nomes. Pelo menos eu não lembro de falarem algum. Eles são interpretados pela Florinda Meza e pelo Carlos Villagrán então vou utilizar o nome dos atores para me referir aos personagens.

Uma característica em comum entre todos eles é que foram representados como idosos em ambas as versões dos episódios. A única diferença é que no de 74 em vez do Dr. Delgadinho nós temos o Dr. Chapatin, outra criação do Bolaños. É compreensível o personagem do Seu Mundinho ser um senhor de idade, porém o roteiro não exige que os demais fossem. Talvez a personagem da Florinda se quisessem colocá-la como esposa dele. Mas a história funcionaria da mesma forma se ela e o Villagrán fossem filhos ou netos do Seu Mundinho para não ter que gastar com mais maquiagem.

E eu acho que o motivo dessa decisão foi para dar a entender que o local no qual o episódio se passa é casa de repouso para idosos. Pois dessa forma o episódio traz, ainda que indiretamente, um mal que acomete muitos idosos, sobre tudo nessas casas de repouso ou asilos: solidão. Fica implícito que o personagem não possui família e, ainda que tenha, não tem muito mais contato com eles. Afinal, ninguém veio atendê-lo ao começar agir como o Chapolin e quem precisa chamar o médico são a Florinda e o Villágran que convivem com ele na casa.

Mas solidão não é um problema que aflige só os mais velhos. Na verdade ela tem se tornado cada vez mais um problema universal, mesmo que vivamos num mundo interconectado pela internet. E o mais preocupante é que já há indícios que a solidão deixa as pessoas mais vulneráveis a acatar visões extremistas.

Se no caso do Seu Mundinho temos a solidão levando ele a perder o contato com a realidade, no dos bolsonaristas temos um declive ainda mais escorregadio que os levou até o extremismo de direita. Fala-se bastante sobre o senso de pertencimento que o bolsonarismo criou entre seus seguidores e isso ficou bem evidente durante os acampamentos nos quartéis.

Muitas das pessoas que ali se encontravam foram fragilizadas pela solidão, o abandono ou afastamento de seus familiares e assim ficaram vulneráveis a serem cooptadas por membros desses grupos que sabem muito bem como recrutar essas pessoas. E infelizmente não tem discurso edificante de Chapolin que consiga tirar uma pessoa de um buraco tão fundo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Seu Mundinho, personagem de Chapolin Colorado
A maior diferença entre Seu Mundinho e os bolsonaristas é que dele eu sinto pena

Obviamente o episódio de Chapolin não discursa sobre extremismo ideológico. Mas não significa que não podemos tirar essas leituras da história para criar esses paralelos com a nossa vida real. Como eu disse logo no começo, a arte tem essa possibilidade de permitir interpretações anacrônicas porque valores não estão fixados no tempo.

“Cada Um Vale Pelo Que É” mostra o quão vulneráveis somos aos efeitos da solidão e como podemos ser seduzidos pela fantasia de uma vida supostamente mais satisfatória que a nossa. Quem não quer ser o herói da história, né? Às vezes isso ocorre de forma inocente, como foi a de Seu Mundinho. Às vezes através de manipulação como foi com os bolsonaristas. Não acho que isso isenta os bolsonaristas de culpa pelas suas ações. São pessoas que apoiaram e continuam apoiando um genocida neofascista, ajudam a espalhar notícias falsas e mais ódio pelas redes sociais e estão até hoje, descaradamente, pedindo por um golpe de estado.

Não dá para perdoar as atitudes dessa gente, no máximo compreendê-las.

E é por isso que eu acho que é bom conhecer histórias como as de Seu Mundinho. Pois eu não tenho dúvidas que se ele vivesse no Brasil de hoje, ele não pegaria uma marreta biônica e anteninhas de vinil. Ele colocaria um camisa verde-amarela e iria acampar na frente de quartel, sem ter noção que os verdadeiros malfeitores entraram num avião e fugiram para muito longe depois de se aproveitar da sua vulnerabilidade mental e emocional.


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