Um combo de Balacera Brothers, Bloody Paws Unleashed e Buccaneers Shipshape

Imagem reunindo as capas dos três jogos do estúdio independente espanhol Merso Entertainment sobrepostas num fundo azul claro. Da esquerda pra direita: Balacera Brothers, Bloody Paws Unleashed e Buccaneers Shipshape

Se eu falar o nome de Merso aqui (ou Merso X) provavelmente a maioria de vocês irá me olhar com uma expressão confusa de “quem?”. Mas se tiver alguns familiarizados com o nome OpenBORe para aqueles que não estão aqui tem uma lista para se familiarizarem – tenho mais chances de receber pelo menos um sorriso faceiro de “manja muito!”. Explicando então para o primeiro grupo, Merso é um desenvolvedor independente espanhol que se especializou num nicho bem específico, a comunidade de OpenBOR.

A engine surgiu na segunda metade dos anos 2000, criada pelo Senile Team para seu projeto Beats of Rage, um tributo ao clássico beat’em up Streets of Rage. Um desenvolvedor viu o potencial na ferramenta e obteve o código-fonte com a equipe original para continuar desenvolvendo-a. Assim o OperBOR se tornou uma excelente engine de código aberto para auxiliar outros desenvolvedores, amadores ou profissionais, a criarem seus próprios beat’em ups e formando uma comunidade ao redor da ferramenta. Merso foi um deles, assim como nosso representante brasileiro Douglas Baldan que tem jogos excelentes como Pocket Dimensional Clash 2 e Avengers United Battle Force.

Assim como boa parte dos entusiastas que chegam ao OpenBOR, Merso começou sua carreira lá com fangames de franquias conhecidas. Seu primeiro jogo, Power Rangers: Beats of Power, se tornou um clássico da comunidade. Bom, pelo menos no meu coração é. Depois ele iniciou um segundo e também fenomenal projeto, Teenage Mutant Ninja Turtles: Rescue-Palooza!, carregado de nostalgia para os fãs das Tartarugas Ninjas. Esses foram dois dos primeiros jogos com os quais tive contato ao conhecer o OpenBOR e não poderia ter sido um início melhor.

Nos anos seguintes o Merso tentou algo diferente. Em vez de fangames ele lançou dois remakes de jogos do final da década de 80: Super Karate Kid e Super Thundercats: The Lost Eye of Thundera. Comparado aos seus primeiros projetos, esses jogos foram bem menos impressionantes. Super Karate Kid tem um hitbox frustrante que eu nem me dispus a jogar até o fim, enquanto Super Thundercats é um plataforma de ação no máximo ok. Aprecio a tentativa, mas simplesmente são jogos que até seus originais não eram muito bons.

Para quem tiver interesse, todos esses jogos que eu mencionei estão disponíveis no perfil do Merso lá na Games Jolt. É só entrar e baixar, não precisa criar conta e acredito que rodam em qualquer computador.

Quando eu cheguei no OpenBOR, o Merso já tinha avançado um pouco mais na sua carreira. De 2020 para cá ele desenvolveu mais três jogos comerciais, todos sob o selo de Merso Entertainment. O primeiro, Balacera Brothers, foi concluído e lançado em 2020. No mesmo ano ele começou o desenvolvimento de Bloody Paws Unleashed, terminando-o em 2022. Vocês podem comprá-los no mesmo perfil da Games Jolt ou lá na Itch.io. O seu terceiro saiu há pouco menos de uma semana, Buccanneers Shipshape e esse só é vendido na Steam (tem os outros dois lá também).

Eu escolhi falar do Merso porque tem algo nele que me fascina. Até hoje ele se mantém fiel a OpenBOR, pois seus três jogos comerciais também foram desenvolvidos nela. Mais do que isso, eu acho interessante essa guinada que ele deu em fazer remakes de jogos que pouquíssimas pessoas conhecem ou não se lembram mais que existiu. Mesmo o Super Karate Kid que eu detestei, eu acho legal que tem alguém por aí que se preze a resgatar essa memória. O Merso é um dos poucos desenvolvedores que eu tenho a plena certeza de que faz seus jogos por uma paixão pela mídia e não apenas para tentar ganhar a vida. Mas comprem os jogos dele porque dinheiro é sempre bem-vindo.

Portanto, aproveitando que eu já ia fazer um texto sobre Buccaneers Shipshape, resolvi comprar junto o Balacera Brothers e o Bloody Paws Unleashed e apresentar para vocês essas pérolas – no bom sentido – do OpenBOR.

BALACERA BROTHERS (2020)

Primeira fase de Balacera Brothers mostrando um dos irmãos correndo numa feira enquanto gângsteres esqueletos o atacam

Depois de todos anos trabalhando com propriedades intelectuais alheias, ainda que sejam propriedades que você adora, eu imagino que em algum momento um artista vai querer fazer algo autoral. Foi exatamente isso que o Merso fez com seu primeiro jogo comercial, uma ideia 100% dele influenciada pelo seus gostos e, mais ainda, pela sua cultura. A gente vê isso no próprio título, Balacera Brothers, onde o nome dos irmãos é a palavra em espanhol para tiroteio. Além disso, muitos dos designs dos inimigos fazem referências as decorações e maquiagens associadas à celebração do Día de Todos los Santos na Espanha.

Até então a gameplay dos jogos do Merso focavam em aspectos beat’em up em maior ou menor grau. Com Balacera Brothers o Merso tentou fazer algo um pouquinho mais diferente. Ele ainda evoca a experiência arcade dos anos 80/90, porém através de uma jogabilidade de run ‘n gun, tal como Sunset Rider, Mystic Warriors e, evidentemente, Contra. É uma escolha que eu diria ser no mínimo ousada, afinal o OpenBOR não é a ferramenta mais apropriada para esse estilo de jogo. Não que isso impeça os desenvolvedores de tentar. Existe o clássico Contra Locked ‘N Loaded, do Bloodbane, que coincidentemente serviu de base para o Balacera Brothers.

Admito que antes de jogar eu estava com um pé atrás com Balacera Brothers. A minha primeira (e até então única) experiência com run ‘n gun no OpenBOR, Metal Slug Resistance, não foi muito positiva. Então cheguei pronto para me frustrar com o jogo e, felizmente, fui surpreendido. Com poucos minutos de gameplay eu já havia me esquecido que Balacera Brothers foi feito no OpenBOR.

Um dos chefões de Balacera Brothers, uma galinha-demônio gigante voando na frente do metrô

Parte do mérito se dá ao Bloodbane e sua base com o fangame de Contra, mas o Mestro fez um ótimo trabalho em polir a gameplay suficientemente para nos dar uma experiência próxima de um arcade. Assim, Balacera Brothers é uma reprodução bem exata do que você esperaria de um Sunset Riders, por exemplo. Você atira nas oito direções, dá para travar a mira e tem armas especiais podendo alternar entre até duas delas. Assim como os run ‘n gun do passado, seu personagem perde uma vida ao ser atingido uma única vez, também perdendo a arma que ele estiver carregando no momento.

Fora seus visuais, não existe nada de muito original em Balacera Brothers. As fases desenrolam igual qualquer jogo do gênero e você não tem muitos desafios além de atirar em tudo que vier pela frente. A parte mais distinta é a quinta fase que se dá num elevador e as poucas instâncias que elementos de plataforma aparecem no cenário. Não chega a ser um jogo muito difícil também. Mas com certeza levará algumas tentativas até você conseguir zerá-lo. Até porque o Merso usa a cartada de Golen Axe, no sentido de que para poder acessar o jogo completo – no caso a sexta e última fase – você tem que jogar no mínimo no normal onde você tem menos vidas, menos continues e mais inimigos na tela.

Enfim, não cheguem à Balacera Brothers esperando algo inovador. É um run ‘n gun agradável e acessível, pois nunca chega a virar um bullet hell que frustra qualquer um que não seja um fã dessa gameplay. Para um primeiro jogo comercial o Merso fez uma aposta segura e, ao meu ver, vingou. Foi um bom começo!

BLOODY PAWS UNLEASHED (2022)

Terceira fase de Bloody Paws Unleashed mostrando o lobisomem protagonista uivando em cima de uma vã

Em 1990, Bloody Paws chegou aos computadores da Espanha através da Mar Entertainment. No jogo você controla um lobisomem em busca da sua amada, enfrentando algumas das figuras mais icônicas da literatura de terror, como o Homem-Invisível, a Múmia, o Monstro de Frankenstein e… o Super-Homem?! É um beat’em up peculiar da época em que os personagens só podiam se deslocar em linha reta e inimigos não paravam de vir da sua direita e da sua esquerda.

Eu não sei dizer se esse jogo teve alguma relevância no cenário de vídeo games da Espanha. O pouco de informação que eu obtive dele foi através de uma postagem do próprio Merso num fórum, onde ele relata que recebeu a benção do criador de Bloody Paws, Juan Carlos Sanchez, para reimaginar seu jogo para os computadores modernos. Sou grato por essa escolha do Merso, pois caso contrário eu nunca teria acesso a esse pequeno pedaço da história dos vídeo games que pouquíssimas pessoas pensariam em preservar.

Comparação de Bloody Paws Unleashed com seu modo clássico que se aproxima da versão original de 1990

Bloody Paws Unleashed é um salto não só da sua versão original, mas como também dos outros remakes que o Merso produziu. O problema das tentativas anteriores é que ele não mostrava algum esforço em redesenhar seus jogos para além da jogabilidade dos originais. Super Karate Kid é, em essência, uma port para o OpenBOR do Karate Kid de 1987. Com Bloody Paws Unleashed dá para sentir que o Merso pegou o jogo de 1990, parou para analisá-lo e pensou: “Beleza, o que eu posso expandir a partir daqui?”.

Ainda é um beat’em up à moda (mais) antiga, porém não é apenas o Bloody Paws com gráficos mais bonitos. Aliás, o Merso ainda faz isso, porém na forma de um bônus. Ele incluiu um modo clássico que te permite jogar uma recriação exata do original, ou pelo menos o mais próximo dela. Assim, aqueles mais curiosos podem testar ambas versões para ver o que o Merso trouxe para encorpar a experiência, que não se limitam apenas nas mecânicas como também na apresentação geral do jogo que reforça seu tom melodramático.

A trama do original desenrola a partir curtos parágrafos que aparecem depois de algumas fases para descrever a jornada do protagonista lobisomem. Em Bloody Paws Unleashed, além de uma cutscene introdutória, em praticamente toda transição de fases você vê uma dessas pequenas sequências. Isso aumenta a personalidade do jogo que na versão de 1990 era mais implícita no texto. Também adorei o toque especial de colocar o personagem para uivar no final de cada fase, porque não parece um uivo de celebração ou ameaçador. É um uivo dramático que faz você imaginar o lobisomem desesperado para encontrar sua amada.

Cutscene do jogo Bloody Paws Unleashed mostrando uma fotografia do lobisomem protagonista ao lado da sua esposa

Quanto às mecânicas, o Merso faz outro ótimo trabalho aqui. A estrutura das fases foi aprimorada para melhorar o sentimento de progressão. Não sei se teve algum inimigo novo, porque não avancei tanto no modo clássico por falta de paciência, porém o jogo conta com chefões que adicionam um desafio extra que não havia no original. Não que seja um jogo particularmente difícil, salvo uma parte envolvendo saltar sobre carros que pode dar um pouco nos nervos as primeiras vezes que você passa por ela. Porém não pense que existe algo muito diferente dos beat’em ups antigos. Na maior parte da gameplay você só anda pra frente batendo e desviando de alguns inimigos.

Para isso o Merso deu todo um novo arsenal de golpes para o protagonista. Agora ele pode executar um combo simples de três ataques, agarrar e atirar inimigos, usar um ataque especial e também um chute aéreo pra baixo que te faz quicar nos monstros. Além disso, ao longo de cada fase você encontra power ups no estilo Altered Beast que você pode pegar duas vezes. Na primeira ele estende um pouco o alcance do seu ataque normal e no seguindo te dá um golpe de longa distância e habilita pulo duplo. Entretanto, se você é atingido uma única vez você pede seus power ups e tem que coletá-los novamente.

Para mim o maior mérito de Bloody Paws Unleashed é mostrar como o Merso está se tornando um desenvolvedor mais criativo. Não no sentido de criar coisas inovadoras, afinal todos os seus jogos buscam evocar a gameplay dos “fantasmas dos arcades passados”. Digo no sentido de pensar de maneira criativa sobre seus projetos, entendendo que não é apenas reproduzir a jogabilidade dos títulos que o inspiraram e não dependendo da nostalgia. Mas de qualquer forma o Bloody Paws Unleashed é um jogaço e acabou virando o meu favorito. Te defenderei sempre, meu lobisomem melodramático!

BUCCANEERS SHIPSHAPE (2025)

Comparação de Buccaneers Shipshape com o modo clássico que mostra o jogo "original", Buccaneers, que nada mais era que uma ROM hack de Vigilante

Apesar de ser o último da lista por questão de ordem cronológica, este é o começo de tudo. Até então eu só havia jogado o Beats of Power e o Rescue-Palooza! e foi depois de zerar Buccaneers Shipshape que eu resolvi dar uma chance para os demais jogos do Merso. Este foi um projeto bem especial ao meu ver. Além de ser o com um apelo comercial maior, ele representa ao mesmo tempo uma volta às origens e uma continuação do resgate de jogos virtualmente esquecidos. Ou nem conhecidos!

Buccaneers Shipshape segue o modelo de um beat’em up mais convencional, aquele que os personagens podem se deslocar num plano e não apenas andar esquerda para direita. Ele também é um remake de outro jogo espanhol, Buccaneers, um “briga de rua” de correr único com muita pirataria. E em mais de um sentido! O Buccaneers “original” é na verdade uma ROM hack feito por uma empresa chamada Duotronic do jogo Vigilante da Irem. Acredito que o jogo não chegou a ter qualquer projeção além da Espanha, porque existe pouca informação sobre ele na internet. Mas como eu sou um exímio pesquisador de vídeo games, eu me dei o trabalho de ir atrás da história para vocês:

Tá, eu fiquei sabendo disso por causa do vídeo do meu amigo do canal The Flying Kick:

A esse ponto eu mereço uns 10% das ações do canal, Savino!

Depois de zerar os fangames, o Savino me disse que o Merso estava trabalhando em outro beat’em up, mas dessa vez seria um jogo comercial. Eu coloquei o Buccaneers Shipshape na minha lista de desejos, entretanto só vim saber que era um remake pela review. Depois de jogar o “original”, posso afirmar que o Merso fez um favor e tanto ao jogo. Bloody Paws apesar de ser um jogo antiquado, ele ainda é competente dentro da sua simplicidade. Buccaneers, por outro lado, é só uma versão piorada de Vigilante que eu já não achava bom para início de conversa.

Vigilante chegou nos arcades em 1988, porém a versão que eu tive contato foi com a de Master System. É um jogo bem bonito e esse é todo o elogio que eu consigo dar ao jogo, já que sua jogabilidade reúne tudo que eu acho ruim dos beat’em ups mais antigos. Buccaneers é a mesma coisa, pois apesar de eu apreciar os sprites que lhe dão essa aura de filme swashbuckler, a gameplay consegue ser pior que a de Vigilante. Personagem muito lerdo, inimigos mais resistentes, barris de pólvora que te pegam de surpresa o tempo todo e aquele hitbox detestável. Tanto é que o modo clássico de Buccaneers Shipshape – semelhante ao que ele fez em Bloody Paws Unleashed – dá uma enorme suavizada na dificuldade.

Simon, personagem de Buccaneers Shipshape, ataca um tritão que salta da água na segunda fase do jogo

Sendo assim, o Merso teve uma chance ainda maior de reimaginar o jogo original e tomar mais liberdades com a gameplay de Buccaneers Shipshape. Tem muita coisa nova, com um elenco de quatro personagens (Simon, Coralie, Portia & Aldemar), fases, inimigos e chefões. Tem até um papagaio que todos os personagens podem soltar contra os piratas que mostra como o jogo tem um tom bem mais leve e cômico; Isso é algo que o Merso já vinha mostrando lá em Balacera Brothers, porém agora ganha mais ênfase. Um dos meus detalhes favoritos é que na terceira fase que se passa embaixo d’água os sprites dos personagens mudam para um que eles ficam com a bochecha inflada como se tivessem segurando ar.

O Merso também começou a perder um vício lá dos seus tempos de Power Rangers: Beats of Power que é criar personagens que não se diferenciam apenas pelo seus ataques especiais, mas que se encaixem nos arquétipos dos beat’em ups com all-rounders, rushdown e grapplers. Em Buccaneers Shipshape, por exemplo, Coralie é a mais veloz e tem um ataque aéreo único que a permite quicar entre os inimigos. Aldemar, o mais lento, pode agarrar um pirata e usar sua barra de especial para lançar o sempre clássico bate-estaca. Simon e Portia têm atributos parecidos, mas o especial dele, que é uma série de estocadas, o torna mais efetivo contra os chefões, enquanto Portia é melhor para fazer crowd control girando a sua espada.

Algo também que dá para ver que melhorou no Merso com Buccaneers Shipshape é fazer que as fases tenham algo de mais diferente entre si. Por exemplo, o primeiro estágio é o tradicional de todo beat’em up, andar pra frente e derrotando os capangas até chegar no chefão. Mas já tem um pequeno diferencial que em duas seções você precisa desviar de balas de canhão gigantes. Quando a gente vai para a segunda fase, a gente tem uma pista de rolagem frontal em que os personagens tentam alcançar o navio pirata do vilão em cima de uma branca enquanto desviam de rochas e tubarões e lutam contra tritões e gaivotas psicopatas.

Fase nos telhados de Buccaneers Shipshape onde o personagem escorrega pelas telhas por causa da chuva

Mais a frente temos uma fase nessa mesma pegada, porém que acontece em cima de uma carruagem comicamente grande. A pontada (literal) criativa aqui é que o condutor fica puto com a confusão e começa a fincar sua espada no teto tentando acertar os personagens. No estágio seguinte lutamos contra piratas em cima dos telhados enquanto chove e a câmera vai andando automaticamente para direita então você precisa ser rápido. Além disso, por causa da chuva, tanto você, os inimigos e os itens ficam escorregando pelas telhas. Podem não ser mecânicas memoráveis e já utilizadas em outros jogos, porém é o que deixa cada fase mais memorável.

No fim, eu saí de Buccaneers Shipshape com a sensação que tinha encontrado um velho beat’em up lá dos anos 90 que se perdeu no tempo. Talvez seja essa a reação que o Merso vem buscando nos seus jogos. Desde os seus fangames percebe-se que ele gosta muito dos jogos daquele período e quer dividir essa sua paixão com o público. Existe uma grande nostalgia associada a essa experiência, porém não acho que devemos nos limitar a isso. Por que, sinceramente, quem tem nostalgia por Bloody Paws e Buccanneers?

Ok, tem que considerar que esses jogos
provavelmente não saíram da Espanha,
mas vocês entenderam o que eu quis dizer!

Enfim, Buccaneers Shipshape é um ótimo beat’em up que pode não ter lá muito valor de replay se você estiver sozinho, mas que entrega muita diversão para quem é entusiasta desse gênero. Continue o bom trabalho, Merso!


Tenho algumas últimas considerações a fazer. Parte desse fascínio que eu tenho pelos jogos do Merso, dos seus fangames até seus jogos comerciais, tem a ver com o fato dele continuar no OpenBOR. Como eu já falei várias vezes aqui, eu tenho um carinho muito especial pelos jogos de RPG Maker. Eu passei parte da minha vida nessa comunidade e ela foi muito importante para a minha relação com vídeo games. Portanto, eu consigo me identificar também com o pessoal da comunidade de OpenBOR.

Eu não tenho muito alcance, porém tento fazer o que posso. São jogos como Balacera Brothers, Bloody Paws Unleashed e Buccaneers Shipshape que precisam de toda ajuda possível para chegar em mais pessoas. Existem muita criatividade, esforço e paixão nessas comunidades, nesses jogos, então peço que deem uma chance. Seja para o Merso, ou qualquer outro desenvolvedor. São jogos bem curtos sim, mas que compensam horrores no fator de diversão.

Obrigado pela leitura e, se me dão licença, deixa eu tentar zerar esse maldito modo clássico de Bloody Paws Unleashed. Aaaaaaaah!


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