Cada escolha, uma renúncia e trabalhar não é uma escolha

Imagem do gato Frajola colocando café numa xícara enquanto fuma vários cigarros de uma vez com uma expressão de nervosismo e ansiedade. Ultimamente eu estou desse jeito e infelizmente eu não tenho escolha
Mentalmente aqui

Oi!

Já faz quase duas semanas desde a minha última postagem e estava arriscado que ficar mais tempo ainda sem qualquer texto. Não é por falta de ideias, pois isso é o que eu mais tenho aqui no meu backlog. Então nos resta a resposta mais óbvia que é a falta de tempo e também falta de energia. Mas tem uma terceira falta também, a mais complicada eu diria, a falta de escolha!

Não seria a primeira vez que o blog passa por um período de seca. Eu sempre tenho que lidar com um bloqueio criativo aqui e acolá, mas às vezes consigo contornar indo para outro texto enquanto não sei como avançar no anterior. Inclusive ano passado, mais ou menos nessa mesma época, eu fiquei um período sem publicar nada por outras circunstâncias. Eu tinha largado meu emprego, estava estudando para um concurso (que eu não passei) e ainda tive uns problemas pessoais. Mas dessa vez o problema é na verdade o que solucionou minha situação passada: trabalho!

Atualmente eu estou trabalhando como analista de dados para uma empresa de São Paulo. Contudo o salário não é o bastante para cobrir as minhas despesas então eu sigo fazendo uns freelas de vez em quando. No último mês recebi uma proposta para um trabalho contínuo que dá para eu fazer em paralelo ao meu trabalho normal. Por ambos serem home office isso me concede uma liberdade maior para continuar com meu hobby aqui no Backlogger e a princípio eu estava conseguindo equilibrar tudo. Porém nas últimas duas semanas as coisas ficaram um pouco turbulentas.

Falo com vocês depois de passar uns quatro dias trabalhando direto, fazendo hora extra em cima de hora extra, por conta de uma péssima gestão de projeto. Isso não são nem palavras minhas, é do cliente. Minutos antes de eu abrir o editor de texto recebi uma mensagem do meu chefe perguntando se eu conseguia assumir uma tarefa hoje…

É!

Como podem imaginar, eu não tô com o mínimo de cabeça para conseguir escrever qualquer coisa. Além disso, por trabalhar de frente para o computador, quando chega no final do dia eu não quero saber de olhar para essa droga de monitor. Nem mesmo o curso que eu iniciei ano passado eu consegui parar pra assistir as aulas que restam. E eu não tenho escolha porque não é apenas uma questão de conseguir tempo livre para me dedicar ao blog.

Não consigo me concentrar e assim as ideias não conseguem fluir da minha cabeça para o papel. Eu tenho até evitado jogar qualquer coisa para não acumular mais temas para textos. Estou travado numa crítica sobre Mana Spark, não consegui iniciar meu texto sobre o filme Nina, tenho planos para escrever algo sobre Virgo Versus the Zodiac e The Witness e, por fim, estou cozinhando um ensaio sobre found footage. Tinha até um texto que eu queria que saísse daqui uns dias que acho que não vai rolar…

Eu adoraria poder evoluir em qualquer uma dessas minhas ideias, só que não tem como. Escrever me faz muito bem mentalmente, contudo saúde mental não paga conta de luz. Enquanto estiver vivendo esses tempos tempestuosos no meu trabalho, o blog não será uma prioridade. Eu poderia dizer aqui que a partir de abril vai estar tudo melhor, mas isso não depende de mim. Cada escolha, uma renúncia e, como eu disse no título, infelizmente trabalhar NÃO é uma escolha. Enquanto tiver demanda, eu tenho que fazer.

Então como eu gosto de ser transparente com vocês sobre os “bastidores” do Backlogger, achei que seria bom dar alguma explicação. Hoje eu sei que tem gente que frequenta meu blog com certa regularidade e não apenas cai de paraquedas aqui quando os robozinhos do Google resolvem ser meus amiguinhos. Então para vocês, eu peço mais um pouquinho de paciência. Uma hora esse projeto tem que acabar e eu vou gozar de liberdade… até chegar o projeto seguinte.


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