Um dos youtubers que eu assisto há bastante tempo é o Victor “Gemaplys” Schiavon. Ele já tinha feito muita coisa na internet de criar seu canal atual onde ele ficou conhecido. Se não me engano eu caí de paraquedas no canal do Gemaplys no período pós-vídeo do Mineirinho Ultra Adventures que vez ele viralizar. Curti o senso de humor do Victor então sempre que possível eu dava uma passada ali para ver algo para me entreter.

O momento decisivo onde o Gemaplys deixou de ser apenas um youtuber que eu olhava de vez em quando e passou para alguém que eu acompanho religiosamente foram os vídeos envolvendo game design. Até hoje são os que eu mais gosto de assistir. O que curto neles é como o Victor consegue mostrar um pouco desse lado da programação de jogos sem perder a qualidade de entretenimento.

O meu respeito pelo Gemaplys aumentou mais ainda quando soube que também ele tinha uma carreira como músico independente. Hoje ele usa o nome de yun li, mas anteriormente era yung lixo e isso acabou transmitindo a ideia que as músicas dele eram “zoeira”. E sim, tem muitas músicas com um lado mais cômico, porém o Gemaplys sabe ser sentimental também. Polaroid e Estrela, por exemplo, se tornaram duas das minhas músicas favoritas.

Hoje, para mim, o Victor é um dos poucos youtubers que eu acho que nem se deve usar “criador de conteúdo” para definir. Considero ele é um artista de fato e o que mais me impressiona é quanto o Gemaplys é prolífico.

Além dos vídeos de game design, também gosto muito quando ele mostra um pouco do seu passado antes do canal Gemaplys. Ele já nos mostrou vários outros canais antigos que teve, os vídeos que ele criava com seus amigos e suas primeiras músicas também. Outro dos meus vídeos favoritos dele foi o que reuniu esses dois mundos, o do game design e do passado do Gemaplys. Nesse vídeo ele fala sobre suas primeiras tentativas de criar jogos e foi nele que conheci o Super Chicken Jumper. Esse era um projeto que surgiu de uma tentativa bem-sucedida do Gemaplys em tentar refazer aquele joguinho do T-Rex do Google.

Depois desse vídeo eu torci para que um dia ele conseguisse concluir e lançar o jogo. Algo que foi realizado, finalmente, em setembro de 2021 quando o Super Chicken Jumper chegou a Steam. Comprei de imediato, até porque não estava caro (adoro o Gemaplys, mas eu tenho contas para pagar, né?), e joguei no mesmo dia. E me surpreendeu o quanto eu…

ODIEI O JOGO DO GEMAPLYS

Próximo tópico!

UMA REVIEW RÁPIDA DE SUPER CHICKEN JUMPER

Super Chicken Jumper, jogo do Gemaplys
A arte da Steam é mais bonitinha, mas gosto mais dessa

Ok, antes de entrar no assunto do artigo eu acho melhor esclarecer esse ponto.

Odiar é uma palavra muito forte e que a maior parte das vezes eu uso só por questões de impacto. Essa é uma delas. Não detestei Super Chicken Jumper, porém estou longe também de gostar. Isso por conta de algo que eu vejo fundamentalmente ruim na sua gameplay.

Naquele primeiro vídeo eu gostei muito do conceito que o Gemaplys apresentou. Um joguinho hardcore do T-Rex do Google é o tipo de criatividade caótica que eu gosto de ver. A premissa do jogo segue a mesma de desviar de obstáculos, porém com a adição de fases diferentes, equipamentos, power-ups e até chefões. Além de contar com uma história de fundo que dá algum contexto para toda essa gameplay.

Apresentação visual e música são os pontos altos de Super Chicken Jumper. O que francamente já era o esperado para qualquer um que acompanha o Gemaplys. Ele já tinha mostrado ter bastante habilidade em pixel-art, algo que ele vem refinando a cada ano. E como um músico dá para assumir que ele tem ao menos um bom ouvido para reconhecer trabalho de gente competente. A trilha sonora da versão que foi lançada não é dele, foi composta pela Saria Lemes. Ela soube aproveitar o material que Gema já tinha criado para o projeto original e suas composições combinaram perfeitamente com a estética do jogo.


Aliás, vou fazer uma pausa rápida aqui para recomendar outro vídeo do Gemaplys que é essencialmente um minidocumentário. Nesse ele fala sobre o desenvolvimento do Super Chicken Jumper e a relação dele com esse projeto.


Agora que já elogiei bastante, hora de falar mal. Mas então por que eu desgosto desse jogo? Duas palavras: geração procedural!

O uso de algoritmos para gerar mapas e outros elementos da gameplay é algo mais antigo até que os tempos de Campo Minado. E temos aí vários exemplos recentes que continuam utilizando esse método em maior ou menor grau: o gigante Minecraft, Enter the Gungeon, The Binding of Isaac, as cavernas de Stardew Valley, No Man’s Sky, etc. O gênero de roguelikes principalmente usa geração procedural a rodo. Gênero este, aliás, que irei proibir no dia que eu subir ao poder. Morte ao roguelike!

Super Chicken Jumper faz uso de geração procedural na mesma linha de endless runners como Subway Surfers, Temple Run e o próprio joguinho do T-Rex do Google. Ela é usada para criar a sequência de obstáculos, de inimigos e dos power-ups sem que cada fase tenha um percurso único. Assim toda partida será diferente da anterior. Super Chicken Jumper tem até um modo de endless run, mas mesmo as fases do modo história são criadas com geração procedural.

De um ponto de vista de game design, esse é um ótimo recurso para manter o fator de surpresa que a vai alimentar o desafio do seu jogo. Só que no caso de Super Chicken Jumper o problema vem de uma falta de refinamento do código. Por vezes ele cria uma sequência de obstáculos que é virtualmente impossível de se passar. Isso acontece porque geralmente, ao tomar uma ação para desviar de qualquer coisa, você fica numa posição em que não dá para escapar do obstáculo seguinte. Fora que o jogo tem alguns problemas de hitbox também, mas esses são outros quinhentos.

Segundo estágio do jogo Super Chicken Jumper
Torça muito para o algoritmo te ajudar

O seu sucesso numa fase depende mais em dar sorte que o algoritmo gere um percurso que seja de fato passável. A sua capacidade de reação vem em segundo plano. Não é um jogo difícil, é um jogo injusto. Muita dessas fases não me deram um sentimento de satisfação por ter vencido. O que senti foi um alívio porque dessa vez o jogo não tinha me sacaneado. Não é a toa que as melhores partes de Super Chicken Jumper são as lutas com os chefões. Aí sim a sua capacidade de identificar padrões e reagir apropriadamente tomam as rédeas da gameplay.

Portanto, esse frustração consequente da geração procedural nas tornou minha experiência com Super Chicken Jumper um porre. Eu nem tinha qualquer plano de voltar a jogá-lo depois que consegui zerá-lo. Mas resolvi retornar ao assunto porque Super Chicken Jumper é a razão de eu “ter medo” do jogo que o Cellbit está produzindo.

Próximo tópico de novo!

A PROBLEMÁTICA DO “JOGO DE YOUTUBER”

A Lenda do Herói, jogo brasileiro produzido pelos Castro Brothers e o estúdio Dumativa
A Lenda do Herói é um exemplo de “jogo de youtuber” que entrega
uma experiência genuinamente boa em todos os aspectos

Eu sei que estou enrolando demais para chegar no assunto principal do texto, mas prometo que logo a gente entra nele. Preciso pontuar outra coisa.

Num artigo do mês passado eu comento sobre alguns… problemas que eu tem com as reviews da Steam. O principal deles seria o que chamo de “comentarização” da seção de análises. Lá muitas dessas supostas resenhas mais se assemelham a uma postagem que você encontra na aba de comentários de um vídeo do YouTube. Tanto é que várias dessas “análises” se limitam a uma única linha falando apenas que o jogo é bom ou ruim. Isso quando não repetem memes saturados que já perderam a graça, porém as pessoas continuam postando porque há quem curte.

Pegando o Super Chicken Jumper de exemplo, na página da Steam você vê muitos elogios. Avaliações extremamente positivas. Só que se você parar ler boa parte delas parecem elogiar não as qualidades jogo, mas sim “o jogo do Gemaplys”. É bem notável o quanto dessas review positivas são de pessoas que vieram diretamente do canal dele. E tudo bem, porque no inicio esse era exatamente o público que iria jogar mais. No meu caso mesmo, duvido que eu teria comprado Super Chicken Jumper se não tivesse envolvimento do Gemaplys. Caso contrário eu provavelmente deixaria pegando poeira na minha Lista de Desejos até que tivesse um desconto grande.

E aí que a gente entra na questão do “jogo de youtuber” que tem sua variação como “jogo de famosinho”. Já vi ambos os termos sendo utilizados de forma pejorativa para diminuir alguns jogos só pelo fato deles estarem associados a alguma figura popular. No próprio Super Chicken Jumper pincei uns desses. A lógica é que tais jogos só recebem elogios porque as pessoas são fãs do youtuber, streamer ou influenciador digital que se envolveu no projeto.

Como sempre há casos e casos. Pode-se dizer que Zueirama é um jogo que se beneficiou da propaganda que vários youtubers e streamers fizeram para ele. Porque, se for para levar em considerações os atributos próprios do jogo, ele é no máximo mediano. Gráficos bonitos, mas humor tão fraco quanto seu level design. Por outro lado, podemos citar A Lenda do Herói (que futuramente farei um texto sobre) como contraexemplo. Ele foi desenvolvido pelo estúdio Dumativa em parceria com os Castro Brothers e é um excelente jogo de plataforma misturando elementos de ação e aventura.

Com isso, no geral, eu acho essa ideia de “jogo de youtuber” um raciocínio muito besta. Dizer que a recepção positiva de um jogo é apenas por causa envolvidos no projeto é uma argumentação bem fraca e de má-fé. Mas podemos ao menos admitir que existe uma influência sim em questão de publicidade. Ter o desenvolvimento seu jogo associado a um youtuber ou qualquer outra celebridade da internet, vai te conceder um alcance maior de público.

Também não descarto totalmente essa ideia de quem tem uma parcela dos comentários – veja bem, comentários, não críticas – que elogia o jogo só porque ele é fã de quem ajudou na produzi-lo. Só não acho que sejam tantas pessoas. Mesmo assim, algumas delas me levanta certas preocupações.

Comentários de fãs numa crítica negativa de Super Chicken Jumper

No caso do Super Chicken Jumper, eu notei alguns comentários aparecendo nas análises negativas de gente tentando ser debochada ou irônica com o autor só porque ele ousou criticar o “jogo do Gemaplys”. Um tipo em especial que vi repetirem foi de tentar invalidar a crítica chamando de skill issue. Ou seja, não é que há problemas na gameplay de Super Chicken Jumper, o autor da crítica que não sabe jogar.

O que é um pensamento dolorosamente burro (e infantil) pois o foco dessas críticas era justamente pontuar que o jogo não é difícil. Qualquer um com paciência consegue zerá-lo eventualmente, a geração procedural que é o grande problema da jogabilidade. Não precisa de muito esforço para perceber que essa falta de boa-fé com críticas válidas ao jogo é fruto da passionalidade natural de cada fã. Uma crítica ao conteúdo é interpretada como crítica a pessoa. E como os fãs são emocionados, eles precisam vir defender a honra do seu criador de conteúdo adorado.

E assim, finalmente, chegamos ao futuro jogo do Cellbit!

O QUE SERÁ DAS REVIEWS DE ENIGMA DO MEDO?

Enigma do Medo, jogo produzido pelo Cellbit com o estúdio Dumativa baseado na sua websérie de RPGs de mesa, Ordem Paranormal
E sim, eu ajudei no financiamento coletivo. Então espero que essa joça seja boa!

Rafael “Cellbit” Lange é um youtuber/streamer que cria conteúdo para internet há pelo menos uns dez anos. Cellbit começou com vídeos de Minecraft e foi remodelando seu conteúdo conforme sua popularidade crescia, chegando até a mudar de plataforma. Hoje ele é um dos maiores streamers da Twitch brasileira. Com uma década de carreira nesse universo digital, o Cellbit já angariou uma legião de fãs. E como ele continua experimentando com outros formatos de conteúdo, seu público está sempre se renovando.

Pode-se dizer que seu maior sucesso atual foi a criação da websérie Ordem Paranormal. São partidas de RPG de mesa transmitidas no seu canal que contam com a colaboração de diversos outros influenciadores da Twitch e do YouTube também. Você pode não gostar da série, mas é inegável o sucesso de Ordem Paranormal. Ela domina os trending topics do Twitter sempre que um novo episódio é anunciado ou está em andamento.

Ordem Paranormal fomentou toda uma nova comunidade já dentro da fanbase do Cellbit. E todo esse sucesso culminou no desenvolvimento de Enigma do Medo. Baseado nas campanhas do RPG de mesa, o jogo foi anunciado no final de 2020 numa colaboração entre o Cellbit e o já citado estúdio da Dumativa. O financiamento coletivo foi ao ar em outubro e em pouco tempo não só atingiu como superou em mais de oito vezes a meta original.

Todos essas informações que eu trouxe são para mostrar o quanto a fanbase do Cellbit é bem engajada com o conteúdo que ele cria. E é isso que me preocupa!

Já tem tempos que eu ouço que existe muita toxicidade entre os fãs do Cellbit que escorre para os projetos em que ele se envolve. O que não é nenhuma novidade. Uma fanbase tóxica é a figurinha mais repetida da internet. O estranho é quando uma fanbase NÃO é tóxica. Mas no caso dos youtubers/streamers eu consigo ver isso acontecendo com mais intensidade. É um público geralmente mais novo, composto por crianças e adolescentes que são, via de regra, muito… emocionados!

Dá pra citar vários fatores que expliquem essa minha impressão da maior proximidade de youtubers/streamers com seus públicos comparada a outros tipos de artistas. Um deles é o fator da idade, já que muito desses criadores de conteúdo começaram a carreira bem jovens que aumenta a identificação com o público. Porém o que eu acho mais impactante para esse caso é a forma que o conteúdo é criado.

Quando a gente fala de YouTube e Twitich, o público por vezes deixa de ser apenas consumidor e acaba se envolvendo na produção. Vejam muita das coisas que o Gemaply posta. No seu último vídeo, ele mostrou vários jogos nos quais ele foi inserido pelos seus fãs. Há outros exemplos passados que tamém contam com a colaboração direta dos seus próprios inscritos. Indo para Twitch, muito do valor das lives vem da interação do streamer com o chat o que só aumenta essa proximidade entre o criador de conteúdo e o público.

Infelizmente essa proximidade também é combustível para mais fanatismo. No caso do Cellbit, eu já ouvi muito se falar como a sua fanbase é particularmente insuportável por conta da idolatria que os fãs tem com ele, ainda que ele peça para não fazerem isso. Soma-se isso ao fato da enorme dedicação que a fanbase dele tem com tudo que ele produz, fica fácil imaginar o que acontece quando alguém o critica. Até mesmo quando ele faz algo de errado. EDIT 14/02/2024: Cellbit publicou um documento com 19 páginas depois de sete anos do ocorrido quebrando o seu silêncio e dando novas informações sobre o caso.

https://youtu.be/yIuXFWviPoE
OBS: após novas informações que surgiram em 2024, eu recomendo lerem o documento que linkei acima após verem o vídeo

Contudo, novamente, isso não é uma exclusividade da fanbase do Cellbit. Basta lembrar o que a fanbase do Orochinho fez com o canal do Coisa Nossa anos atrás quando houve uma desavença entre eles nos bastidores. Claro que nesse último caso tem que considerar que a fanbase do Orochinho já era predisposta a tumultuar as coisas. Mas até mesmo o Gemaplys, cujo conteúdo nunca incentivou esse comportamento mais agressivo nas redes sociais, tem fãs que estão dispostos a xingar os outros por críticas bem válidas e razoáveis sobre o jogo dele.

Então o que devo esperar de uma fanbase que é conhecida por idolatrar seu streamer favorito?

Não tem como medirmos o grau de fanatismo, mas assumindo que seja mais ou menos no mesmo nível para as duas fanbases, basta olhar o tamanho de cada uma delas. Se você quiser fazer o teste, é só ir no Google Trends e comparar as pesquisas por “cellbit” e por “gemaplys”. Tanto na internet ou especificamente no YouTube, dá para ver o quanto o Rafael é muito mais pesquisado que o Victor. Então, é fácil supor que a fanbase dele também é bem maior e possivelmente muito mais engajada. E olha que esses resultados são considerando uma plataforma que nem é mais a principal dele há anos.

Tenho tudo pra acreditar que o jogo do Cellbit vai alcançar muito mais gente do que o do Gemaplys. Ou seja, mais críticas e mais reações. Independente da qualidade, crítica negativa sempre vai existir e por isso eu consigo visualizar os comentários irritados que vi em Super Chicken Jumper aparecendo em Enigma do Medo. Porém com muito mais intensidade. E ai do site brasileiro que acabar dando uma nota baixa para o jogo! Capaz até mesmo de gerar alguma reação agressiva só por não dar uma nota alta o bastante.

Mas, sei lá! Provavelmente estou só me precipitando aqui já que sou um pessimista nato e tendo a esperar pelo pior. Por via das dúvidas, é só desativar os comentários nas análises da Steam!

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Chapolin Colarado fazendo sinal de vitória
Se ainda tiver algum fã por aqui, paz e amor, hein?

Eu não tenho um medo literal pelas possíveis reações de fãs emocionados do Cellbit quando alguém falar mal do jogo dele. E eu posso muito bem ser esse alguém no futuro. Assim como eu critiquei o jogo do Gemaplys, não vou hesitar a criticar Enigma do Medo caso venha a ser um jogo ruim. O termo mais correto aqui é “preocupação”.

Tenho essa preocupação pelo meu sentimento em relação ao discurso sobre jogos que em média é bem ruim. E quando esses projetos estão associados a figuras populares como youtubers, streamers ou outros influenciadores digitais a coisa piora. Eu entendo que boa parte do público dessa galera é jovem, muito jovem. Então não dá para esperar que eles sejam moderados nas suas reações e tentem ser mais críticos em relação ao jogo do criador de conteúdo favorito deles. Mesmo assim, dá um cansaço ver alguém se dispondo a fazer uma crítica honesta e receber comentários irônicos que só contribuem para criar uma imagem de fanbase insegura e infantilóide.

Enfim, como eu disse, pode ser que eu esteja me preocupando demais a troco de nada por ser pessimista. Até porque esse tipo de choro é comum em qualquer jogo, como o caso recente de uma review que foi achincalhada por cometer o crime de dar 6 pro Zeldinha TikTok.

Mas se eu não puder reclamar de coisas bobas, qual seria o motivo de ter esse blog, né?


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