Recap, como o próprio nome indica, será uma série de postagens mensais recapitulando todos os textos do mês anterior. Eu vou tentar publicar sempre no dia primeiro, mas no caso de algum imprevisto eu eu publicarei nos dias dois ou três. Além de fazer umas ponderações rápidas sobre cada texto publicado, eu também pretendo fazer umas considerações gerais sobre o blog nessas postagens. Portanto, os recaps servirão também uma atualização sobre as atividades do Backlogger.
Ponderações sobre fevereiro
Janeiro foi um mês meio experimental. Apesar de eu já estar mais ou menos familiarizado com a plataforma da WordPress, tinha muita coisa pra testar, plugins, temas, reformular quadros, etc. Foi em fevereiro que eu me dediquei de verdade a só produzir. Tirando aquela postagem de “mêsversário”, foram ao todo 8 textos publicados dentre críticas, artigos e até uns ensaios (que eu não tenho certeza se podem ser chamados de ensaio).
O mês marcou também o retorno de dois quadros que eu já tinha iniciado anteriormente: Game Cuts, que veio da época que do meu perfil no Medium, e o BO da Semana, esse do meu blog anterior e que já tinha feito algo em janeiro só que tive que priorizar outros textos que precisava publicar logo. Agora já peguei melhor o ritmo e deu pra fazer três esse mês. A minha ideia é tentar manter uma média de pelo menos 2 por mês, até porque não quero perder o foco de outros textos.
Nessa parte de produção que eu tô mais satisfeito com o blog. Desde o princípio, a minha maior preocupação era não ser capaz de manter o site atualizado com conteúdo, mas fevereiro mostrou o contrário. A seguir comentarei de cada texto publicado, mas antes meus planos para março:
Eu tenho que pegar um final de semana para dar uma ajeitada na performance do blog. Ainda continua muito lenta em celulares, só que eu não tô com paciência pra ficar aprendendo sobre os plugins. O tema também não fica tão bom na versão mobile quanto na de computador, mas a esse ponto eu me acostumei demais com ele pra trocar. Vai ficar assim e rezo para atualizarem no futuro pra melhorar o layout.
Quanto a performance, se eu for tentar algo vai ser mais ali pra metade do mês. Porque tem um texto sobre Katana Zero que eu estou com um bloqueio de escritor terrível para terminar, porém vou tentar a todo custo fazê-lo até o final da primeira semana desse mês. E em março, devem sair também dois textos sobre Final Fantasy. Também tem um eu ainda estou decidindo se farei ou não e outro vai ser na mesma linha daquele de Dragon Quest analisando os três primeiros jogos da franquia. Por fim, se tudo der certo, eu farei mais um sobre Gundam focando nas OVAs já que falta só eu assistir Mobile Suit Gundam Unicorn.
Por enquanto esses são meus planos iniciais, contudo as coisas sempre mudam ao longo de mês. Como o BO da Semana está volta a ativa, podem surgir várias tretas pra serem comentadas nas próximas semanas e atrapalhar todo o meu planejamento. Enfim, sem conteúdo o blog não vai ficar! Agora podemos ir para o recap de fevereiro.
1. Mayhem Brawler (2021): o bom e “velho” briga de rua
Abri o mês com uma crítica rápida sobre o beat’em up turco chamado Mayhem Brawler que me foi presenteado pelo meu amigo Savino do canal The Flying Kick. Comparada com outras críticas que eu já fiz por aqui, essa foi bem curta. Até porque não tem muito que falar de um beat’em up indie. Esse é um jogo que eu acho que tem um grande potencial pra crescer numa franquia e eu espero que o estúdio consiga emplacar uma sequência logo.
2. A (minha) saga Gundam: a origem
Esse foi um texto que demorou bastante para sair porque eu estava enrolando desde janeiro. “A (minha) saga Gundam” será uma série de três textos – que talvez eu aumente pra quatro – relatando e analisando a minha experiência com essa franquia. Nesse texto eu comentei sobre as origens de Gundam começando lá pelo original de 1979 até o filme Char’s Counterattack de 1988, fazendo um desvio rápido pelo mangá The Origin de 2001-2011.
Apesar de ser um texto mais longo, gostei bastante de escrevê-lo e acho que fui capaz de transmitir o que me puxou para a franquia. Como eu mencionei, em março talvez saia mais um texto e, se tudo correr como o planejado, em abril tem o terceiro. O quarto ainda não foi decidido porque depende se eu vou assistir mais de Gundam na segunda metade do ano.
3. Beat’em up: nas últimas fichas?
Ter jogado Mayhem Brawler acabou motivando um segundo texto. Neste artigo, eu comento sobre a minha visão da atual situação dos jogos de beat’em up que tem sido mantida graças a dedicação da comunidade indie. Reconheço que não estou muito inserido nesse meio pra sair palpitando sobre ele, mas se o Savino não veio me dar um puxão de orelha no Twitter é sinal que eu não falei muita besteira. Acho que vale muito a leitura até para pegar uns títulos de beat’em ups antigos e modernos para jogar e manter o gênero vivo.
4. Você já encheu minha paciência, hot take!
Chegando na metade do recap de fevereiro com o texto que trouxe o BO da Semana de volta a ativa de fato. Eu não queria que o quadro fosse tão treteiro como ele acabou virando, mas não deu outra. Pois esse é o melhor formato que tenho para expurgar todas rusgas que eu tenho com a comunidade gamer e a dita cultura nerd. Nesse texto, eu usei um comentário bobo do editor-chefe da VG247 para falar como essa mania de hot takes tem empobrecido o discurso online.
5. Chrono Trigger: aperfeiçoando o ATB
Um dos meus textos favoritos do mês porque reviveu meu quadro de Game Cuts e me permitiu falar mais sobre Chrono Trigger, que é um dos maiores clássicos do RPG até hoje. Nesse texto eu não medi elogios ao combate a de Chrono Trigger e expliquei porque ele é tão efetivo quando a gente compara com o que a gente tinha em termos de sistemas de batalhas para RPGs na época. O único aspecto negativo desse texto é que por causa dele eu comecei a jogar o primeiro Final Fantasy do NES.
6. Legendas e a vanglória estúpida por um passado mais merda
Motivado pro um meme idiota que ficou aparecendo repetidas vezes nas minhas redes sociais, nesse BO da Semana eu critiquei bastante esse orgulho imbecil que vejo em uns gamers mais velhos por a gente, na época, ter que jogar coisas em japonês já que era difícil conseguir cópias até em inglês. Não posso nem falar muito mais que eu já começo a ficar irritado então apenas deem uma conferida no texto.
7. Seu Mundinho e a ‘dom quixotice’ bolsonarista
Olha, tá aí um texto que eu nunca tinha imaginado que iria escrever! E fiquei com bastante receio em publicar porque política é um vespeiro muito perigoso de cutucar. Mas os resultados me deixaram bem satisfeitos.
Primeiro porque me motivou a rever Chapolin e dar umas boas risadas. Segundo porque até o momento nenhum bolsonarista veio me perturbar. E terceiro porque, modéstia parte, considero esse um dos melhores textos que já fiz. Gostei muito de usar um elemento da cultura pop para discutir tópicos contemporâneos e espero poder fazer mais disso no futuro.
8. Em “defesa” do Omelete
Teve bastante treta esse mês e olha que eu deixei de cobrir muitas das que ocorreram. Para fechar o recap de fevereiro, temos mais um BO da Semana onde falo sobre última polêmica envolvendo o Omelete. Contudo eu fiz o texto não para defender o site necessariamente, até porque tem muitas das posturas do Omelete que eu acho que merecem ser criticadas. Esse BO da Semana foi um subterfúgio para eu falar de outra velha rusga que eu tenho com os fãs da dita cultura nerd, principalmente pela toxicidade que tem sido promovida nas redes sociais.
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