Um ano de Backlogger concluído em 2024
Sai ano, entra ano e graphic design is still my passion

Um ano concluído, agora falta mais um. Bom, tecnicamente eu completo um ano de Backlogger daqui uns dias. Mas quem é que está contando, né?

Então, a respeito dessa primeira linha, quando eu criei o blog ano passado eu defini uma meta de dois anos para o projeto. Isso não quer dizer que pretendo puxar o cabo do site ao final de 2024, espero não precisar fazer isso. Meus planos são que findado esse período eu pretendo fazer uma avaliação se vale a pena investir mais um tempo no blog. Assim, é capaz de eu estender por mais um ano ou dois se achar que há potencial.

Contudo eu sou uma pessoa impaciente e ansiosa, logo não aguento esperar tanto tempo assim. Por isso acho que já posso fazer uma prévia com um ano de atividade, mas com outra pegada. Tenho algumas reflexões para tirar desse tempo que passei aqui e também gostaria de dividir algumas perspectivas sobre o futuro do meu site com vocês.

Conteúdo é o que não faltou em 2023. Foram cerca de cem textos originais publicados, fora uns “remasters” de textos mais antigos que eu fiz no meu período pré-blog. Criei muito mais textos do que eu imaginava que seria capaz de produzir sozinho. Quando olho para trás eu me surpreendo com a quantidade de coisas variadas que eu consegui falar e isso me deixa muito satisfeito. Porque a ideia principal por trás do Backlogger sempre foi de por para fora as dúzias de pensamentos que eu tenho nas mais variadas mídias. Foi um ano de aprendizado importante e que continua até hoje. Então vamos começar por aí!

O QUE EU APRENDI COM UM ANO DE BACKLOGGER?

Daria para resumir numa única frase: criar conteúdo para internet é difícil. Não, precisa deixar um pouco mais específico. Criar conteúdo COM FREQUÊNCIA para internet é difícil. Principalmente se você é um “exército de um homem só” sendo responsável pela redação e revisão dos textos, imagens destacadas e a manutenção do site. Pior ainda quando você não entende bulhufas sobre web design e essa foi (e continua sendo) a parte que mais pesa para mim.

O motivo de escolher o WordPress.org para criar o meu site foi para compensar esse meu completo desconhecimento com programação. Achei que seria uma forma mais simplificada de levantar um blog e realmente é) porém ainda bati muita cabeça para montar o Backlogger nesse um ano. O que não faltou foram problemas!

Por exemplo, a primeira coisa que eu fiz aqui foi instalar os plugins recomendados para funções como backup, proteção do site, formulários, SEO, compressão de imagens, etc. Porém quando eu fazia a configuração inicial eu tive que desativar uma opção num desses plugins porque caso contrário as imagens dos textos não apareciam nos celulares. Levou meses até eu conseguir resolver isso depois de largar de preguiça e ler uma dúzia de tutoriais pra me ajudar a configurar esse e muitos outros plugins que instalei.

Assim o carregamento das páginas foi melhorar a partir do segundo semestre de 2023 quando eu tirei um final de semana para botar ordem na casa. Sem contar outras funcionalidades que me ajudariam horrores a converter mais leitores para o blog que eu fui me lembrar de adicionar depois de muito tempo. Fui me conscientizar das notificações push só lá em julho. E com certeza tem mais coisa que eu já deveria ter ativado e não estou sabendo.

Nesse um ano de Backlogger também eu tive muita dor de cabeça com problemas que surgiam “do nada” e eu ficava desesperado para resolver. Teve a vez que eu fiz uma besteira na hora de atualizar um dos plugins e o blog ficou preso no modo de manutenção. Só nesse dia que eu aprendi o que era um cliente FTP. Noutra ocasião um dos meus amigos me mandou uma mensagem avisando que o site não estava abrindo no celular. Foi mais outra tarde dedicada a tentar descobrir como se resolvia isso. Sem contar as dúzias de problemas que já tive com o tema gratuito que peguei para o Backlogger, o Blogus, já que eu não consigo mexer com o Elementor. Até pouco tempo atrás a minha foto de perfil parou de aparecer e eu tive que esperar resolverem isso.

E o AdSense? Nossa, outra odisseia! Também foi mais de meio ano até eu conseguir ser aceito pela equipe do Google. Em parte foi porque faltava conteúdo para o site, mas também teve eu não sabendo direito o que eu tinha que fazer para conseguir que aprovassem o Backlogger nesse programa. O triste é que nesse período acabei perdendo várias oportunidades quando houve um aumento súbito de visualizações em alguma postagem que teriam rendido alguns centavos extras. Também não vou exagerar que deixei de ganhar muito dinheiro porque até agora não consegui juntar nem três dólares.

Apesar do pesadelo que foi mexer no site, a produção de conteúdo foi “tranquila”. Isso porque eu já estava um pouco treinado. Se vocês olharem bem para o histórico de publicações verão que antes do primeiro texto oficial do Backlogger existem outros: a crítica de Return do Monkey Island, o ensaio sobre Final Fantasy VII, o Game Cuts sobre The Friends of Ringo Ishikawa e por aí vai. Todos esses textos eu escrevi bem antes do site existir. A história mais ou menos completa vocês podem ver na seção de ‘Sobre o autor‘, hoje vou contar apenas uma versão resumida.

Comecei a escrever sobre jogos através de threads no meu Twitter acho que uns três ou quatro anos atrás. Nelas eu falava essencialmente dos jogos que eu zerava e de vez em quando algum tópico que eu achasse interessante. Por causa disso eu decidi abrir um perfil no Medium para postar textos mais longos desses assuntos porque eu queria fugir do formato de review. Um tempão depois quando flertava com a ideia de criar um blog para mim, eu criei o já extinto Belmonteiro’s Backlog no WordPress.com. Esse site serviu como teste para o que hoje é o Backlogger.

Portanto não teve muito mistério em criar conteúdo para cá, eu só aumentei a frequência com que fazia isso. O que me levou a alguns, no plural, episódios de burnout. Mas acho que quando se trata de produção de conteúdo o burnout não é uma questão de SE vai acontecer e sim QUANDO vai acontecer. Então teve vários momentos que eu me senti incapaz de iniciar ou continuar algum texto. Esse último costuma acontecer com frequência. Semanas atrás eu publiquei um texto sobre Tokyo Godfathers que era para ser o segundo na minha série de Em Memória a Satoshi Kun. E isso aconteceu porque eu fiquei com uma tremenda dificuldade em continuar o texto de Paranoia Agent que deveria ser o primeiro.

Olhando hoje eu acho até que esses burnouts foram leves dado que passaram rápido. O que me pegou de verdade foram os episódios relacionados ao caso Raluca e o problema com o Google Discover.

No caso Raluca eu não fiz apenas um, mas sim dois textos tangenciando a treta que mais pagou aluguéis no ano. Eu não falei do caso em si, usei de gancho para falar de outros temas que para mim agregariam mais para o debate da época. Porém o que aconteceu é que isso “poluiu” muito o desempenho nos resultados de pesquisa do Google do meu site. Para vocês terem uma noção, até hoje “raluca” é o termo que mais gera cliques e impressões para o Backlogger.

O 2° lugar fica com o texto de O Último Virgem Americano, algo que me dá certo orgulho

Alguém poderia pensar que isso é positivo, afinal está trazendo mais gente para o blog, né? Só que não! Infelizmente o aparente bom resultado desses textos não convertem muitos leitores para o Backlogger. O conteúdo que eu faço não é exatamente o que as pessoas que pesquisam sobre a treta querem consumir. Então a maioria só bate olho no texto – alguns nem leem – e vão embora depois porque só estão interessados no caso. Isso me desanimou um pouco, porém não tanto quanto o que aconteceu com o Google Discover.

Para quem não conhece, esse é um recurso para celulares que funciona junto com o app de pesquisa do Google. Ele oferece sugestões de textos na internet de acordo com o hábito de leitura dos usuários. O Discover estava ajudando horrores para atrair mais público aqui para o Backlogger. Durante um período ele foi responsável por mais de 70% dos cliques e impressões que eu recebi aqui e, o que eu acho melhor, também ajudou a trazer mais visualização para textos diversos do meu blog. Para vocês terem uma noção, alguns dos textos que deram mais resultado via Discover foram nos últimos três meses são:

Como podem ver o Discover era meu maior aliado para conseguir novos leitores. Era, no passado. Infelizmente, de uns meses para cá ele deixou de funcionar:

Vocês não tem noção de como essa queda me dói

Isso não foi um caso isolado, mais sites sofreram essa queda desde novembro. Tem dias que parece que ele voltou a funcionar, mas logo depois cai de novo. O baque desse episódio foi muito grande porque eu ficava muito feliz em ver os meses em que consegui mais de 100 cliques – que no meu contexto é o equivalente de ter um vídeo que passa de 100 mil visualizações – por causa dele. Ainda mais sendo cliques em textos de muitos meses atrás.

O Discover parar de funcionar para o meu blog acabou minando parte da minha vontade de escrever. Contudo não desanimei a ponto de querer parar, então não foi um golpe crítico. São apenas os perrengues que todo mundo tem que passar quando decide arriscar na produção de conteúdo. Você vai ter períodos de alta e de baixa, ainda mais considerando que eu estou fazendo blog numa era que o audiovisual impera por anos.

Numa virada mais positiva, nessas últimas semanas as métricas tiveram uma melhora o que me deu um pouco mais de esperança. Então concluindo minhas reflexões sobre esse um ano de Backlogger, a experiência foi no geral positiva. Tenho aprendido aos poucos como cuidar de um site ainda que ocorra um tropeço aqui e ali. Até mesmo na produção dos textos eu percebi uma melhorada. Estou conseguindo me organizar em relação ao tempo para escrever, estruturar e revisar meus artigos sempre com uma relativa variedade que muito me satisfaz.

Com isso podemos passar para o futuro!

EXPECTATIVAS PARA O PRÓXIMO ANO DO BLOG

Agora algo que ficou muito evidente nesse um ano de Backlogger é como eu realmente gosto de escrever. Tanto que estou buscando transformar meu hobby numa profissão. Acredito que um ano serviu para melhor bastante minhas habilidades em escrita e quero por isso em bom uso. E por bom uso quero dizer “que gere renda para mim”. Já tem um livro que estou há anos tentando terminar e agora estou atrás de alguns freelas na área de escrita criativa, copywriting e redação para blogs. Não consegui nenhum *sigh*, mas comecei tem pouco tempo então não posso reclamar.

Se alguém souber ou tiver uma oportunidade para eu me candidatar, favor entrar em contato. Sim, vou usar esse texto pra tentar conseguir trabalho e não há nada que vocês possam fazer para me impedir!

2023 foi para por ordem na casa, então 2024 o foco será numas reformas pontuais. Isso significar dar mais uma melhorada em como eu organizo os textos do site, revisando alguns quadros e vendo o que pode ser ajustado no layout. Não deve ter nenhuma mudança muito significativa, provavelmente só vou mudar algumas coisas de lugares. Até porque a versão gratuita do Blogus tem recursos limitados e a versão Pro custa 60 dólares, sem condição de encaixar isso no meu orçamento que já está quase estourando.

Uma coisa que eu vou extinguir é o quadro mensal de Recap. Na verdade já até extingui, todos os textos foram privados e removi ele do menu superior. Para quem não chegou a conhecer, no Recap eu fazia uma lista reunindo todos textos os publicados no mês anterior. Esse quadro nunca chegou a dar muito resultado e eu já estava ficando de saco cheio de escrever essas publicações. Não gosto dessa “obrigação” de lançar um texto específico numa data específica, prefiro a forma mais caótica na qual produzo as minhas coisas. Porém tem um elemento do Recap que eu gostaria de salvar que era a seção de ‘Ponderações do mês’. Essa parte eu gostava de escrever porque para mim fortalecia o contato com meus leitores. Considerando que alguém lesse os recaps mensais. Então vou tentar trazer isso de volta com outra cara.

Estou pensando em replicar algo que vejo muitos estúdios fazerem nos seus blogs, aqueles “developer diaries”. Não teria nenhuma data recorrente para lançar esses textos e eu já poderia aproveitar a categoria de textos pessoais que eu tenho aqui no Backlogger. Não decidi nenhum nome ainda, talvez algo como “Diário do Belmonteiro” ou qualquer coisa parecida. A ideia será comentar os “bastidores” do blog e possivelmente da minha vida até o ponto que eu me sinta confortável de expor. Tem um evento aí que estou discutindo com um amigo, mencionei na Jogospectiva 2023, então quando rolar talvez eu escreva algo comentando da experiência. Gosto de fazer esses textos de caráter mais pessoal, então vai ser uma forma de unir o útil (assim espero) ao agradável.

Não sei se novos quadros irão surgir além desse. É possível porque eu sempre resolvo inventar algo. Mas no que tange a produção de novos textos, já tenho algumas ideias cozinhando. Esse ano eu vou separar minha produção por trimestres que assim fica mais fácil eu dar vazão há alguns textos que pensei no argumento e não segui em frente com eles bem como também outros projetos futuros. Além disso eu quero aproveitar mais as coisa que eu jogo para gerar conteúdo e não serem apenas algo que iniciei para passar o tempo. Claro que não farei um texto para tudo que eu jogar, assistir ou ler, caso contrário eu fico maluco, só quero dar mais utilidade ao meu hobby.

Outra coisa que pretendo dar mais atenção esse ano é na monetização do blog. Agora que o AdSense foi habilitado, eu preciso pensar em formas de melhorar a rentabilidade do site afinal custa dinheiro manter esse servidor de pé. Só que há um “porém” nessa história que é como eu vou atingir tal objetivo. Não tenho público para viabilizar um Patreon ou plataforma semelhante e patrocínio é um sonho longínquo. Portanto a minha única alternativa no momento é o AdSense que depende muito do sucesso de algum texto. O obstáculo que tenho nesse quesito é sobre as coisas que eu decido falar sobre e não tenho como mudar isso. É quase uma questão moral para mim!

Eu tenho um certo problema com alguns blogs/sites de cultura pop que esbarro no meu dia-a-dia nos quais eu tenho a sensação que o aspecto comercial fala muito mais alto que o conteúdo. E assim, eu entendo. Todo mundo precisa pagar suas contas e ganhar dinheiro no Brasil escrevendo sobre jogos é um privilégio para poucos. Se é que tem alguém ganhando dinheiro com isso. Mas mesmo assim me desanima clicar num site e ter a impressão que cada postagem ali foi feita apenas pensando em obter melhores resultados de SEO. São publicações muito sem alma, removendo a individualidade do redator parecendo que tudo foi gerado com prompts num ChatGPT da vida.

Como disse, entendo a necessidade disso, só que não é algo que eu quero para o meu blog. Ele se tornou uma extensão de mim mesmo e meu objetivo é que cada texto seja uma parcela da minha personalidade que estou compartilhando com meus leitores. É o principal motivo de eu não ficar cobrindo toda e qualquer notícia, pois não é um conteúdo que me interessa a nível pessoal.

Ao mesmo tempo eu sei que não posso apenas ficar escrevendo sobre um RPG de 24 anos atrás que ajudou a criar o gênero de survival horror e achar que uma hora vai dar certo. Tem blogs feito por pessoas mais competentes e talentosas do que eu que já deixaram de existir, então a sorte não está nada ao meu favor. Não tem como eu ser idealista a esse ponto de achar que posso escrever das coisas que me são pessoalmente caras e ignorar esses tópicos do momento. Logo, preciso ser um pouco mais pragmático e encontrar um meio-termo nessa história. E tenho um exemplo que talvez possa me servir de solução.

Um dos textos que rendeu muitos cliques e impressões ano passado foi o de Dave the Diver que eu consegui fazer um texto próximo do seu lançamento. Eu estava de fato curioso para jogá-lo e calhou dele ser um título popular. Só que eu só fui capaz de falar dele ainda esse ano porque eu tive a sorte de ter um amigo que me deu Dave the Diver de presente, caso contrário eu provavelmente só conseguiria falar dele daqui uns meses quando estivesse numa promoção muito boa.

O moderado “sucesso” do meu texto desse jogo, pelo menos em questão de alcançar mais gente tem me feito pensar bastante. Estou estudando a possibilidade de investir mensalmente em pelo menos um jogo atual no qual eu tenha interesse e fazer um texto sobre. Pode ser artigo, crítica, ensaio, o que for. Sendo assim eu consigo ter algum desempenho melhor nos mecanismo de busca sem ficar com a sensação de estar cedendo ao lado comercial da produção de conteúdo na internet.

Eu fiz isso com En Garde! bem perto do seu lançamento, mas não deu tanto certo quando Dave the Diver. Eu até gosto mais do texto de En Garde! do que do outro, contudo pouquíssima gente aqui no Brasil o jogou. Por isso ainda preciso pensar com cuidado sobre essa ideia de sair comprando jogos no seu lançamento. Se sair um texto em janeiro ou fevereiro referente a um lançamento de um desses meses, vocês saberão que eu resolvi arriscar. Eu quero fazer o Backlogger dar certo, mais do que queria em 2023.

Pronto. Já falei do passado, já falei do futuro, acho que temos tempo para o presente também.

EU TAMBÉM PRECISO MUDAR

Agora eu quero colocar o blog um pouco de lado e falar com vocês a respeito do Belmonteiro, essa persona que criei para mim. Não é nenhuma novidade, praticamente todo mundo está “performando” uma versão da sua real personalidade na internet. Isso não quer dizer que as pessoas são falsas, mas sim que esse é um ambiente onde as pessoas experimentam com outras versões de si mesmo. Então não é que eu não seja realmente o Belmonteiro, só que algumas coisas que eu falo são exageradas porque eu estou brincando com a minha persona.

Algo que eu reparei em relação a criadores de conteúdo é que existe gente indiscutivelmente talentosa na internet produzindo vídeos, podcasts, artigos, etc de muita qualidade. Só que existe um probleminha: as personas são intragáveis. Eu até brinco às vezes dizendo que gosto do conteúdo, só não gosto de quem cria ele. Por mais de uma vez eu já deixei de seguir ou até silenciei alguém no Twitter cujo trabalho eu curto muito porque o indivíduo é simplesmente insuportável. Ou pelo menos na internet ele é assim. Não vou citar nomes por motivos óbvios.

De uns tempos para cá me veio a reflexão: é possível que eu seja o “criador de conteúdo intragável” de alguém. Eu já tenho confiança para dizer que meus textos são bons, não excelentes, mas bons o bastante para eu não sentir vergonha de publicá-los. Só que isso não é o suficiente. Carisma é uma qualidade indispensável, gostemos disso ou não, e a cada dia que passa eu gosto menos de como eu sou na internet. Não vou dizer que sou uma pessoa completamente diferente na vida, o Belmonteiro é somente uma versão levemente mais exagerada do Leandro da Silva Monteiro real. Porém percebo que a internet, particularmente o Twitter, amplifica muito os meus defeitos.

Por várias vezes eu percebo que estou sendo desnecessariamente agressivo por questões baneis e sinto minha paciência diminuindo cada vez mais. Se eu já imagino o quão isso deve ser ruim para as pessoas que me conhecem me verem assim, imagina para completos desconhecidos? Isso precisa mudar, apenas estar consciente das minhas falhas não vale nada.

Chame de uma resolução para 2024, eu quero tentar ser mais calmo, compreensivo e usar uma linguagem menos violenta na internet. Não quer dizer que eu vá conseguir e também não quer dizer que eu vou me tornar uma pessoa super do bem. Até porque é da minha natureza ter a cabeça quente. Inclusive ontem mesmo já consegui ser bloqueado por um cara aleatório no meu Twitter. Eu apenas não quero chegar aos meus quarenta anos brigando com gente que eu nem conheço na internet por causa de uma hot take. Claro que não dá para agradar a todos, porém eu posso pelo menos mitigar algumas más impressões. Estou precisando me policiar e focar meus acessos de raiva para aqueles que de fato merecem. Um moleque qualquer falando besteira sobre RPG tem que parar de me tirar tanto do sério.

Também não é apenas no meu temperamento que eu preciso melhorar, também quero interagir mais com as pessoas e perder esse medo/timidez de divulgar meus textos. Mas sem ser irritante ou inconveniente, claro. Quero voltar a fazer minhas threads falando de jogos e tópicos de meu interesse e falar mais com as pessoas, sobretudo fora da minha bolha. Não só para ser mais sociável, algo que eu preciso com urgência, mas para estabelecer pontes que me ajudem a fazer meus textos alcançar mais gente e abrir portas no futuro.

Mais uma vez, como toda resolução de ano novo não existe qualquer garantia que eu vá conseguir promover essa mudança em mim mesmo. Oras, não existe garantias que eu vá conseguir fazer as mudanças nem no meu blog. É uma tentativa, um desejo de querer ser melhor, mesmo que seja um pouco. Então veremos nos próximos doze meses o quão perto ou quão longe eu vou estar de alcançar esses objetivos. No mais, só queria agradecer a todos que vem me acompanhando nesses anos dentro e fora do Backlogger! Que comecem os jogos, literal e figurativamente!

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